Música do demônio?

Mexendo em fotos e arquivos da história da CODIMUC, deparei-me um um artigo do Pe. Zezinho, scj, com o título “Música do demônio?“. Na verdade, é mais um testemunho, uma carta de encorajamento, do que propriamente um artigo. O padre, como um irmão mais velho e mais experiente na caminhada, confirmava o ministério dos mais jovens. Assim como Jesus havia mandado Pedro fazer (cf. Lc 22, 32).

Escrito e publicado em 2005, por ocasião da realização do evento Jesus is the Rock, o texto se mostra atual e traz reflexões ainda em voga nos dias atuais.

Por isso, reproduzo abaixo o texto do Pe. Zezinho,scj.

Acima, um vídeo do Cristoatividade, primeira banda católica a gravar rock. O grupo revolucionou a música católica em meados da década de 90.

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Caro Eraldo,

Vi você meio triste com o que andaram dizendo a respeito dos seus meninos, que tocam rock para Jesus. Não gravo aí, não sou da RCC. Acho que também tenho carismas e entendo que, nessas horas, a gente mostra se vê ou não vê o valor dos outros. Alguém discordou de vocês. Então, ouça-me! Eu vejo aonde vocês querem chegar e sei que não foi, não é nem será fácil. Começo propondo-lhe que leia Colossenses 3,13 e 3,16-17. Lá perceberá porque deve continuar sereno e continuar a gravar rock religioso!

Tenho apenas dois cds de Rock and Roll, um deles do U2 e outro de Rick Wakeman. Mas já ouvi muitos. E tenho ouvido os da Codimuc. Não toco e não canto, mas ouço e presto atenção nos jovens que os cantam. Também não toco nem canto tango, samba, salsa, merengue e pelo menos cinqüenta gêneros de música, mas, quando alguém as toca, se me despertar a atenção, eu ouço. Não gosto de algumas letras, nem de alguns arranjos e melodias, mas ouço. Da música de câmera à opera, passando pelos mais diversos estilos, acho que posso aprender alguma coisa. E aprendo.

Tenho ouvido, desde meu tempo de seminário, que o rock é musica demoníaca, porque faz mal a quem o canta e ouve. Leva ao pecado. Mas já vi gente de vida belíssima cantando e ouvindo rock. Conseguiram ser tão bons e tão santos como os que só ouvem gregoriano, Bach ou Debussy. E já vi pessoas cruéis, mal humoradas e violentas gostarem de música sacra e hinos de igreja. Aos sessenta anos de vida, com milhares de viagens, a gente vê de tudo.

Culparemos a música de Wagner, a de Bach, a de Mozart porque alguns assassinos a tocaram? Culparemos a canção suave, cantada nas assembléias do pastor Jim Jones que, insatisfeito com as trevas do mundo que a eles se opunha, optou por envenenar todos os seus fiéis em l968? Como explicar os suicídios coletivos de inúmeros grupos religiosos na França, nos Estados Unidos, nas Guianas, na Rússia, onde se tocava música religiosa suave nos cultos e onde ninguém ouvia rock?

É verdade que alguns grupos de rock têm comportamento errado, usam drogas, falam de satã na mídia e em suas letras até o invocam. Mas é justo dizer que os outros 90% de grupos que tocam, cantam e gritam rock são todos servidores do demônio? Pode não ser música litúrgica; pode não dar a mensagem com a mesma serenidade que outros gêneros musicais; pode até não servir para determinados encontros pastorais, mas daí a dizer que é musica inspirada pelo demônio vai enorme distância.

Mal por mal, outras musicas suaves ou até melodiosas também serviram para levar muita gente ao pecado e à violência. O Terceiro Reich de Hitler não tocava rock, mas aquelas marchas e letras levaram muita gente a idolatrar a Alemanha acima de tudo. (Deutchland über alles). Cantavam que o futuro lhes pertencia por direito, arianos que eram. Hoje, há cantores religiosos dizendo que são vencedores e que Jesus lhes dará a vitória e o poder. As letras dizem claramente que eles são mais eleitos, mais fiéis e melhores do que os outros. Já viu alguns textos deles?

Faço parte dos padres que não permitem qualquer música de rock numa missa. Mas, se for uma grande festa de multidão e, num som possante, num ritmo marcial e ensurdecedor de cem instrumentos, alguém tocar um soleníssimo “Te Deum” para toda aquela multidão, aplaudirei aquela música poderosa. Os salmos mandam fazê-lo! No Templo se tocava música fortíssima. Trombetas, clarins, tambores, mil vozes… Imagine o barulho a reboar nas paredes do templo!

Se for um rock melodioso – e existe isso – aceitarei aquela guitarra estridente e aqueles sons eletrônicos em altíssima proclamação de amor a Deus. Tudo tem hora e lugar. Dependeria da festa, das palavras e do sim ou não do bispo. Já fiquei quase surdo diante do “Alelluia de Händel” tocado numa praça em Great Barrington, Massachussets, USA. Foi poderoso e foi bonito. O heavy rock não faria som maior. Achei de bom tamanho. Deus merecia aquele Aleluia, tocado com todo o poder por mais de 500 instrumentistas e cantores. Não achei que fosse do demônio, embora meus ouvidos quase estourassem. Foi grandioso!

Não acho, nem jamais achei que bandas toquem música do céu ou do inferno. Talvez toquem de maneira celestial ou infernal, mas é ousadia classificá-las como de Deus ou do diabo. Até duvido que no inferno se toque alguma canção. Quanto a uma canção ser do céu, acho que, se ela não levar ao pecado, já é um bom indício. Mas aí, outra vez, há músicas religiosas e músicas profanas sendo usadas para fins ilícitos. O problema é do cantor, mais do que da canção.

Gostaria de pensar que meus 40 anos compondo e pesquisando, e minhas mais de 3 mil músicas me dão o direito de correr em defesa dos meninos que gostam de rock. Se outros têm algo a dizer, acho que eu também tenho. Eu também tenho mãos sacerdotais. Em nenhum dogma católico está escrito que há músicas do céu e músicas do inferno, ou que elas levam alguém para lá. Então, não há como falar de maneira dogmática. Música é como estrada. Por melhor que ela seja, se a gente não souber ir, ela não leva. Por pior que seja, se a gente souber ir, acaba chegando. Maior do que a música é o cantor.

Melodias não decidem; pessoas decidem! Como música é linguagem e jeito de expressar um sentimento, tento entender os que cantam chorando, rindo, murmurando, suspirando ou gritando. Não está escrito em nenhum lugar da Bíblia que gritar é anti-religioso. A Bíblia até manda gritar! Os salmos mandam elevar a voz e gritar de alegria (Sl 20,5; 33,3). Um deles manda tocar com maestria uma nova canção aos gritos de alegria. O rock religioso faz isso! Esses meninos tocam com talento impressionante e gritam de alegria. Faz parte do jeito deles!

Não sendo na liturgia, posto que os liturgistas têm sérias restrições ao rock nas celebrações, e, se as danças não provocarem os baixos instintos, pode-se trazer o rock religioso para os encontros de jovens. Porque não? Afinal, há muitas linguagens musicais. Se há tanta gente falando em línguas e sem intérpretes, em franca desobediência a Paulo, na 1ª Coríntios, e ao Documento 53 da CNBB, porque os jovens não podem cantar seu rock que é até mais fácil de entender, ainda que seja barulhento? Se irmãos renovados podem até gritar forte em línguas porque o Espírito os enche de emoção, porque outros não podem cantar rock, que é também um tipo de linguagem forte? Porque o som de uns é do céu e o de outros é do demônio? Onde está isso na Bíblia ou nos documentos da Igreja?

Entendo os que condenam os grupos que se apresentam como porta-vozes de satanás. Mas não aceito os que acusam todos os grupos de rock como gente sem espiritualidade ou sem conteúdo. Alguns fazem mais pelos pobres do que muitos grupos de canto santo e suave. Que sejam denunciados os que exageram, mas não que se exagere na acusação a todos. Há excelentes meninos e meninas cantando rock, como os há cantando musica suave de louvor ou de exortação sócio-política, baseados nos documentos sociais da Igreja. É apenas mais um estilo. Querer lançar sobre o rock o estigma de música do demônio é exagerar na dose, a menos que se acusem as marchas militares do mesmo pecado, porque muitas delas levavam à guerra!

Lamento pelos jovens que ficam confusos ao ouvirem falar de cd´s tocados de trás para frente, de palavras satânicas ocultas em todas as canções de rock. Lembro-me de um desses piedosíssimos irmãos de outra igreja, que tentou mostrar que minhas canções Maria de Nazaré e Um Certo Galileu, tocadas de trás para frente continham a frase: Jesus é satã. Achei graça. Peguei uma música da igreja dele, mandei um técnico tocar de trás pra frente e achei três palavrões. Pelo que sei, tudo o que é invertido pode trazer distorções.

Fui ler outra vez a Sacrossanctum Concilium do Vaticano II sobre a sagrada liturgia, números 112 a 121 e entre as sábias normas de como devem ser as canções litúrgicas, não vi nenhuma condenação tão severa quanto essas que se ouve contra o rock dos nossos jovens. Li também outros documentos e nada percebi de tão peremptório contra o rock, como as condenações que alguns irmãos andam exarando. O rock tem seus limites e defeitos, mas se nenhum documento oficial o declarou do demônio, então fiquemos no equilíbrio. Não ser recomendável para as missas é uma coisa, ser instrumento do demônio é outra.

Não sei a que serve querer impedir que nossos jovens gostem de samba, rock, seresta, pagode ou músicas aparentemente menos religiosas, mas com boas letras. Quando Paulo mandou os fiéis cantarem salmos, hinos e cantos espirituais, não especificou o tipo de ritmo, batida, ou melodia (Cl 3,16) Nem disse que instrumentos se deveria usar. Só disse que, qualquer coisa que fizessem, fosse feita em espírito de gratidão e em nome de Jesus.

Eu achei meu tipo de melodias para ensinar a louvar. Valsas, sambas, baladas, country, toada mineira, sinfonia, duetos, canto gregoriano, ajudaram muita gente a repensar sua fé e a sua vocação. Algumas são cantáveis na liturgia, outras não, mas têm o seu lugar. Acho normal que jovens que amam o Senhor também queiram se expressar cantando rock, se dele gostam. Só alerto contra quando suas letras não são catequéticas ou quando a melodia não se presta para a missa, porque mais distrai do que concentra.

Tenho pedido a alguns pregadores mais compreensão para com nossos jovens. Já é duro para eles sobreviver cantando. Agora precisam enfrentar ainda essas condenações, como se, ao cantarem, estivessem espalhando pecado na Igreja! Eles precisam melhorar suas letras e melodias, mas eu também. Todo mundo! Os especialistas em liturgia estão com a razão! Nossas canções nem sempre respeitam o propósito das celebrações. Serve para qualquer santo de qualquer movimento! Não sou fundador de movimentos, mas já movimentei e movimento milhões de pessoas. Acho que também mereço ser ouvido!

Músicos precisam se reciclar e ler mais; pregadores também! E quem faz rádio e televisão precisa aprimorar os seus programas. Então, ajudemo-nos mutuamente, ao invés de ver o demônio onde ele certamente não está. No dia em que me provarem que anjos só tocam suaves harpas, suaves cítaras, violões levemente dedilhados e flautas superdoces diante do Senhor, mudarei de opinião. Não imagino que cantem rock, mas também não está dito que cantam valsas ou canções parecidas com as nossas. Como é a música dos anjos? Alguém foi lá e ouviu? Então, como podemos dizer que a nossa música é dos anjos e a deles não é?

Por isso e mais ainda, Eraldo, continue o seu belo trabalho. Não se deixe abater. Você está evangelizando um tipo de jovem que jamais chegaria perto de uma igreja sem a sua ajuda. E quando você tocava rock, você já era de Cristo. Se quiser tocar na minha frente, ouvirei com prazer, porque sei quem você é e como você ama o Senhor Jesus! Se outros jovens andam exagerando, não é justo que os seus paguem o preço do ostracismo.

Se 40 anos de música nas costas servem, você tem minha bênção e meu apoio! Não deve ser fácil fundar comunidades de jovens bons e santos, mas também não é fácil ensinar a pensar, a ler mais, a cantar, a defender o povo sofrido e a louvar o Senhor cantando. Não pare!

Pe Zezinho scj

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17 respostas a Música do demônio?

  1. lilian disse:

    O padre Zezinho é sempre sereno e correto em suas colocacoes.Infelizmente aainda existem pessoas que nao entendem o verdadeiro setido das colocaçoes e pensam e colocam culpas e situações no maligno.Ao meu ver a música sendo ela rock ou outro gênero servem sim para evangelizar e muitas vezes chegam onde as palavras não alcançam.Que Deus abençõe e ilumine os que se apoderam da música para levar a sua mensagem e fazem aumentar o rebanho do nosso Deus.Podemos sim levar jesus através do rock,axé,forro….Deus seja louvado!!!!!!!!

  2. Emanuel Postui disse:

    Antonio, desculpe-me mas discordo de você! Raul Seixas foi erradíssimo ao dizer que “O Diabo é o Pai do Rock”
    O Diabo não cria NADA… ele se apodera daquilo que Deus cria…. e nós temos a missão de livrar do mal tudo aquilo que é meio para evangelizar! Gosto de rock, toco rock católico e vejo Deus nos olhos da juventude que canta, dança e louva conosco!
    TUDO É DO PAI

    E se “bicho” se apoderou do rock, então “Santifiquemos o rock”

    Emanuel Postui – Banda Queda Livre – Curitiba Pr

  3. Antonio disse:

    Eu gosto de ouvir música mas o rock de modo particular, não pode ser consciderado música para louvar. Uma vez que ele nasceu com propósito negativo.
    O raul Seixas estava certo em afirmar que; o diabo é o pai do rock.
    O senhor Jesus foi bem claro em dizer; “aquele que quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e venha após mim” ou seja se você não é capaz de abandonar a loucura do rock, é porque ainda nãoestá preparado para seguir Jesus.

  4. Bruno Santiago Marques disse:

    Eu toco rock gospel na igreja para louvar a DEUS,mas é verdade sim existem rocks que são mesmo do diabo e a pessoa não acredita

  5. Anderson disse:

    Muito bom Pe Zezinho, você demonstrou a sua sabedoria em que muitos são criticados quando curtimos um estilo musical principalmente quando é religiosa alguns que dizem ser da igreja falam que nós estamos blasfemando o senhor Jesus Cristo. Isso eu falo que os grupos de Jovem realizou um evento aqui em nossa cidade o qual esse evento chama-se Cristoteca. Fomos muito criticados em colocar em nome diferente e isto causou um impacto, principalmente naqueles que não conheciam a história do nome Cristoteca.Por isso não devemos criticar aquilo que dizemos não reconhecer.Graça e paz a todos.

  6. Jose arlindo disse:

    Padre zezinhu naum sou muito d ouvir suas cançoes, mas aprecio a sua sabedoria, o rock bem cantado e com a unção do espirito leva a Deus…

  7. Pingback: O Rock’n’Roll e a Fé | Católicos

  8. fafá SD5 disse:

    Nossa fiquei muito feliz com essa carta escrita pelo padre Zézinho e muito esclarece as pessoas que acham que o problema esta no rock ou em outro qualquer ritimo a grande verdade é que o mal pode estar em qualquer lugar assim como o bem oque ira fazer a diferença é o coração e oque cada cantor ou banda tem como fé e amor eu vivo amor de JESUS e por isso tenho como meta também levar esse amor as pessoas e DEUS escolheu o rock para mim é uma historia um pouco longa conto em uma outra oportunidade.
    E a melhor maneira de saber se uma musica pode ou não te fazer mal é observar a letra e ver a que sentimento ela lhe conduz e pode ter certeza que aquelas feitas para Jesus te conduzira ao amor a paz ao perdão a alegria ao louvor e as verdades de DEUS.
    Intão perceba o estilo não é um problema e sim o conteudo a letra diz tudo sobre qual o sentimento que a musica vai transmitir
    Parabens ao Eraldo pela inspiração que com certeza foi dada por DEUS e que influiu muito na minha vida e decisão musical tempo esse em que a banda Rosa de Saron teve uma grande participaçaõ na minha conversão musical e pessoal e na sequencia a Banda SD5 para onde Deus me mandou e com a ajuda de DEUS iremos sempre ir mais além nesta missão da por DEUS com o rock para .
    TODA HONRA E TODA GLORIA SEJA DADA A JESUS E viva ao rock catolico..
    Valeu padre Zézinho pela grande aula que nos deu com suas palavras .
    E parabens a você Alexandre Santos pela inspiração deste precioso artigo com esta declaração maravilhosa de padre Zézinho…DEUS O ABENÇÕE
    forte abraço.
    Fafá SD5

  9. FERNANDA disse:

    EU GOSTO MUITO DO LINKIN PARKIN, cara, eu amo ROCK, e quem trata bem de uma guitarra, eu amo tambem
    adoro o solo do DALVIMAR, dos caras do ROSA DE SARON, DO THE FLANDERS,cara eu ADORO ROCK
    DEUS É MASSA…. DEUS É O CARA… TE AMO SENHOR ,SE NÃO FOSSE A MUSICA ,,,CARA … ADORO ROCK

  10. FERNADA disse:

    nnoooosssssa, eu adoro rock , e adoro ser catolica é muito legal quando tem bada ou cantor carismatico que toca esse tipo de som amo de paixão solo de guitarra, e ja percebi quando é pra louvar o senhor…é o melhor solo do MUNDO…me arrepia, cara … é maravilhoso louvar a DEUS com o ritmo que a gente ama …. e fala sério amar o ROCK é tudo de bom!

  11. Anny Silva disse:

    Nossa..uma verdadeira aula de como atuar em relação à música!!!
    Não trabalho com música,mas admiro muito o Pe. Zezinho, assim como todos da Codimuc…com certeza,são estilos muito diferentes,porém,como jovem,consigo ver a evangelização nos dois!Cresci ouvindo “Utopia”,”Amar como Jesus amou”, “Maria de Nazaré”, e hoje, da mesma forma, curto muito todas as bandas de rock católico!!
    Que Deus abençõe as vozes de todos, eu que novos estilos musicais apareçam na nossa querida e fiel Igreja Católica!!Amém!!

  12. George Morais disse:

    Maravilhoso, um desabafo. lindas e verdadeiras palavras do Padre Zezinho, que de uma sabedoria admirável me fez sentir mais leve e abençoado.
    Deus etá em tudo e com todos, saber caminhar e administrar é um privilégio de quem aprendeu a amar e tem o coração aberto para a sabedoria.
    Que essa carta chegue ao conhecimento de muitos outros corações que as vezes oprimidos pela ignorância de alguns, necessitam de um conforto e um incentivo para continuar na missão.
    Eu amo o Padre Zezinho!!!!!!!!!

  13. Carmen Pereira disse:

    Botei fé no Pe. Zezinho:)
    Valeu cara!

  14. wellington h poletto disse:

    Tudo isso Nos Espira A Estar Louvando A DEUS, Com Rock
    valeu Ate…………….

  15. Lindo simplesmente Lindo!!
    Não gosto ,uito das musicas do Padre Zezinho Mas msm assim sou fã de sua sabedoria!!!

  16. Bom,

    O Rock tem várias vertentes que tornam as melodias mais suaves ou mais pesadas.
    Não sou muito fã, mas se eu ler a letra e me interessar, paro para ouvir. Ouço quase tudo no meio secular, tirando o que hoje chama de funk, que aliás, é o estilo capaz de levar ao inferno pois instigam a viver uma sexualidade totalmente depravada, além de apologia ao crime e as drogas…..Eu prefiro sertanejo, um sambinha…rock estilo legião urbana, mas vou sempre pela letra…
    No ambito sacro, prefiro as músicas mais calmas que me levam a reflexão independente do intérprete.
    Agora, apesar de não gostar de rock pesado, não posso dizer que são más. Não consigo imaginar uma pessoa parando para refletir ou rezar com uma música de fundo como a PACE DOMINI do eterna, mas….como posso dizer que é do demonio algo que está me desejando a PAZ DO SENHOR?

  17. Alex disse:

    Olá!
    Apreciei muito as palavras de apoio do Pe. Zezinho!
    Toco, canto e componho rock cristão. Sou jovem e tenho amigos jovens também. Isso me faz lembra o que o nosso João Paulo II disse certa vez: “Jovem precisa evangelizar jovem”. Portanto pessoal da codimuc, adorei a iniciativa desta postagem.
    Acredito que não só os forrozeiros, os sambistas, os pagodeiros, os gostam por ritmos baianos, ou os que só gostando de musicas suavez precisem ser evagelizados, os rockeiros também necessitam que a voz de Deus cheguei a seus ouvidos. Então, por que não utilizar este estilo para fazer a mensagem de Deus chegar com mais rapidez aos que precisam?
    Apesar de gosta de rock, gosto muito das letras fortes das canções do pe. zezinho, por isso que sempre inicio os eventos da minha banda canto uma canção dele, que diz:
    “o que sei, é que a verdade é bem maior”
    Acho que todos nós precisamos ter, também, esta visão humana das coisas, como o Pe. Zezinho.
    Paz e Bem!

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