Hora de virar a mesa… Onde está o novo?

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Estamos em setembro, quase no final do ano. Muita coisa aconteceu, muita água passou por debaixo da ponte…Para todos nós! Para mim, este ano, especificamente, também foi bem agitado. Aliás, os meus últimos 3 ou 4 anos vêm sendo bem corridos: gravação do CD Reverso, gravação do DVD (loucura total), lançamentos destes mesmos materiais. Este início de ano me casei. Lua de mel absolutamente fantástica (conheci o Mickey..rss) e, paralelamente a esses fatos, a vida permanece acontecendo. O meu trabalho, a minha família, pagar contas, etc. Nada parou.

Nesse turbilhão de coisas acontecendo, também ando viajando bastante com o The Flanders. Nessas viagens, tive um despertar para algumas coisas que andam acontecendo na música católica. Esse despertar partiu de algumas observações, de momentos ociosos, do questionamento do público em papos que pude ter em particular.

Mais uma vez, antes de expor meus pensamentos, gostaria de afirmar que são apenas pensamentos e não afirmações, pois não sou o dono da verdade. Tudo sempre tem dois lados, duas verdades. Neste caso, estou aqui para que possamos, como sempre, fazer o exercício de refletir e questionar, e não só baixar a cabeça.

Em alguns festivais católicos que participei e participo com o The Flanders senti um completo desconforto. Nos palcos, subiam novos ministérios e desciam novos ministérios. Entravam mais novos ministérios e saiam mais outros novos ministérios. E assim o tempo corria lento, devagar, quase se arrastando…Chato! Por que eu me sentia desconfortável, impaciente? Quando me questionei, e até me irritei em um determinado momento, pude abrir os olhos e ver o quanto a música católica, em si, está chata. Chata simmm! Entravam e saiam novos ministérios e parecia que o show era sempre o mesmo, no mesmo volume, na mesma intensidade, falando as mesmas coisas, do mesmo jeito e chato demais! Pensei comigo: “será que existe a mínima possibilidade desses novos ministérios realmente conseguirem evangelizar?”.

Dentro de mim, como ser humano que sou, pela minha formação e educação, sempre busquei o inédito, o risco, o novo. Sempre botei a cara para bater. Claro que, por muitas vezes, nem sempre fiz o novo, mas fiz muito bem feito e, em alguns momentos, consegui fazer não exatamente o novo, mas o inesperado. Hoje, sem sombra de dúvida, continuo na busca do “novo”, do meu novo. E quando me deparo com o “velho”, com o acanhado, despretensioso, de certa forma enlouqueço por dentro. Estamos vivendo, na música católica, um período de repetições e plágios, que se agravam ainda mais pela falta de qualidade. Já não bastassem os “imitadores”, temos de conviver com os imitadores de péssima qualidade.

Nada contra o Guilhereme do Rosa de saron, a Adriana, Anjos de Resgate, Tchelão (alguns exemplos). Muito pelo contrário, o que exponho aqui só confirma a capacidade de todos eles. Temos hoje, na Igreja, muitos imitadores de Guilherme de Sá. E Guilherme de Sá só existe um. Temos  muitos imitadores de Anjos de Resgate. Mas Anjos, só existe um. Temos muitas Adrianas e Tchelões. Essas pessoas não têm sósia. Essas personalidades que citei são exclusivas, graças a Deus! Também não estou aqui afirmando que não temos que ter referências na vida, seja lá quais forem, mas imitá-los é uma completa demonstração de falta de personalidade e, no caso da música, falta de personalidade e de coragem.

Temos de conviver também com a falta de diversidade que, é óbvio, esbarra na mesmice e na falta de criatividade. Ministérios como The Flanders, Rosa de Saron, Adriana, Fabio de Melo, Anjos de Resgate, Ceremonya, etc. estão envelhecendo. Cadê a nova geração criativa e desbravadora? Onde estão as novidades de qualidade, os “pescadores de alto mar”? Moramos no Brasil, país tropical, de população e cultura diversificada, ritmos maravilhosos! Onde estão os ministérios de música de raiz, como Forró, Samba, Sertanejo, Maracatú, Xaxado, Vaneirão, Baião? Será que só existe música de louvor, pop e rock na música católica brasileira? Onde está o Orasamba? Jurandir, você está fazendo muita falta sim nos Halleis deste Brasil! Esses ministérios inovadores até podem existir e, às vezes, estão por aí, tentando um espaço no tão “concorrido” mercado da música católica, mas infelizmente o organismo vivo que somos nós, ministérios, organizadores e público, não abre o mínimo espaço para que eles possam fazer seu trabalho, sua missão. É a famosa desunião.

Nos Halleis deste Brasil, observando aquela multidão, fiquei imaginando aquele povo todo, pulando, se divertindo e louvando ao som de belos timbres de surdo e cavaquinho do tão característico e brasileiro Samba, do exclusivo Maracatú, Baião. Fora os outros inúmeros rítmos que temos Brasil a fora e que não citei!

Temos hoje inúmeros ministérios que não têm a menor idéia do que é música de qualidade. Dias atrás, pude me deparar, em uma cidade do interior onde o The Flanders se apresentou, com um ministério local que tinha nada mais nada menos que treze integrantes. E a coisa era tão absurda que a banda não cabia no palco. O tecladista teve que ficar do lado de fora. Para piorar a situação, a qualidade musical daquele grupo era de dar pena. Será que vale a pena fazer um trabalho de qualquer forma, de qualquer jeito? Isto é evangelizar mesmo?

Chega de imitadores. Chega da mesmice. Chega de pensar e proclamar para todos que “tocar para Deus é assim mesmo”, que não precisamos de qualidade, que não precisamos de bons músicos, bons organizadores, união. Chega disso! Se é para subir no palco e trabalhar em nome de Deus, que pelo menos tenhamos vergonha na cara de começar a fazer e doar o que temos de melhor, porque para Deus, temos de fazer tudo e muito mais. E  não o pouco, o errado, o pequeno e mal feito.

Está faltando sim o novo, o bem feito, a personalidade, o organizado, o pensado, o criativo. Estamos estagnados, parados como um trem velho em uma estação abandonada. Como o Padre Zezinho afirmou, dias atrás, na gravação do DVD dos Cantores de Deus, a Igreja precisa de jovens de personalidade, de opinião, de jovens e pessoas que se esforçam, que estudam, organizados, desbravadores. E não os famosos imitadores “Maria vai com as outras”.

Vamos virar a mesa… Está mais do que na hora!

*Fábio Coelho
baxista da banda The Flanders

Fábio Coelho

Baixista da banda The Flanders
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67 respostas a Hora de virar a mesa… Onde está o novo?

  1. Fabricio Penitente disse:

    Fábio, acho que qualquer palavra posta no seu texto tiraria todo o seu verdadeiro conteúdo. Então, meu irmão, só tenho uma coisa a dizer: #tamujunto!

  2. Edson Silva disse:

    Cara, achei muito interessante o seu ponto de vista. Mas acredito que tem muita gente tentando fazer o novo. Porem, a propria igreja tem limitado isso. Tenho uma banda de musica catolica.
    Estamos ensaiando desde julho de 2012, montando repertorio para fazer um trabalho descente. Nosso vocalista vive dizendo que nao quer viajar, tocar em shows e eventos fora, que tem outras prioridades na vida…mas tambem nao quer sair da banda. Mes passado decidimos gravar uma demo. Porém o violonista nao tinha condicões técnicas de fazer a gravação. Pois bem, o vocalista bateu o pé de que o violonista deveria gravar mesmo que o trabalho ficasse ruim. Ou seja, preferiu comprometer um trabalho de divulgação do grupo do que buscar uma maneira correta e que ocorre durante uma gravação. Enfim, a igreja tem colocado essa “humildade” na mente dos músicos e os tem impedido de olharem a música como algo que deve ser organizado,produzido de maneira eficaz e com qualidade. Por isso estamos nessa estagnação. E os músico que buscam fazer um trabalho sério acabam indo tocar no mundão pq o mundo exige a qualidade que na igreja as pessoas não buscam.

  3. Wanderson disse:

    Parabéns por este post maravilhoso Fábio…Acompanho o The flanders a muito tempo e curto de mais o som de vcs… Precisamos do novo sim… Mas como voce mesmo disse falta oportunidades. Te garanto que criação e novidades temos e muito. Porem tudo isso esbarra na falta de oportunidades… Cito como exemplo o Estado do Espirito Santo com dois ministérios (ou mais) maravilhosos e diferenciados que sao a Banda Ciros de Vitória (talvez alguém já tenha ouvido falar)e a Banda Discípulos de Barra de São Francisco…(se nunca ouviram falar da cidade imagino no ministério rsrs)… O segundo ministério cresceu muito em Graça e qualidade, porém ficam restrito a nossa região pois não há em que se agarrar para um desenvolvimento a nivel nacional… Muitos ministérios estao desamparados e caem no desanimo… talvez essa seja a causa dessa nova geraçao nao decolar.

  4. Nathan disse:

    Não sei que águas me trouxeram até esse artigo, sei que estava procurando partituras para piano e o google me indicou esse pagina… sei que essa questão, mesmo tendo sido publicada há mais de um ano ainda é muito atual, vivo isso nas missas quando toco e quando participo, pessoas que vão cantar sem se preparar adequadamente, eu também já fui sem ensaiar, não sou melhor do que ninguém, claro, mas não é sobre isso que quero falar.

    A alguns meses ouvi de minha tia uma história muito interessante que aconteceu muitos anos atrás dentro da RCC em Volta Redonda, não lembro mais o que era exatamente, se era um retiro ou grupo de oração, não sei… nesse evento tinha uma senhora comentando sobre um trecho da bíblia, não sei qual. Em dado momento o violonista se retirou com seu violão e uma bíblia em mão, passados alguns minutos ele voltou e chamou o resto do ministério…

    O Espírito o inspirou a compor uma música em cima da passagem que a senhora estava comentando, uma melodia simples com um mensagem forte, foi assim que minha tia descreveu a música… e como só em obra do Espírito Santo, todos os presentes conseguiram cantar a música feita em cima da hora como se fosse uma que estivesse no TOP 10 das rádios.

    Não faço ideia de que música é essa, ao que parece ela durou alguns meses depois do encontro e foi esquecida… mas essa história, que por um acaso ouvi, compartilho com vocês, sobre o quão criativo o Espírito.

    PS: Sobre o artigo em si, li num artigo da CN uma metáfora assim: Somos a ponta da flecha, é para nós que olham… cabe a nós sermos uma ponta atrativa, que não suba no palco, nem vá a Missa sem estar preparado e que permita aos outros ver, dentro de nós e nosso trabalho a presença viva de Cristo Jesus.

    Agradeço a quem lerá esse texto, obrigado pela atenção
    Atenciosamente, Nathan Fernandes, violonista e tecladista

  5. Cidara Ramos disse:

    Paz e Bem, Fábio. Parabéns pelo casamento! Jesus abençoe essa nova etapa da sua vida! Excelente texto! Concordo com você. Também senti o mesmo em 1998, pouco depois do Pe. Marcelo Rossi entrar na mídia e popularizar a música católica.
    Esse problema começou aí e, ao longo do tempo, só foi aumentando, pois não houve o devido controle do crescimento da música católica… então, deu no que deu.
    Faltou planejamento, organização, direção e controle. Faltou gestão! E faltou um pastoreio integral também, pois evangelizar não é ensinar as pessoas a rezar, é ensinar as pessoas a VIVER; e viver supõe saber e ser quem se é e o que deve ser.
    Isso me chateou muito na época! Entendo, perfeitamente, a sua angústia! Priorizo, e sempre priorizei a qualidade e a verdade em tudo que faço; então decidi me afastar do serviço de palco para não trair minha consciência, nem banalizar O Nome e A Imagem de Jesus.
    Fui estudar. E continuei a missão na música através da Liturgia, uma área muitíssimo importante e que, infelizmente, por um tempo foi abandonada por muitos músicos, por conta do fenômeno da música católica no mercado. Agora, graças a Deus, isso melhorou, mas causou muito desconforto no Clero; e muita tristeza no coração de pessoas que percebiam que aquele não era o Plano de Deus para a música católica. Sou uma dessas pessoas.
    Hoje atuo com marketing católico e presto assessoria a padres e instituições católicas. A alguns músicos e musicistas também. Converso bastante sobre o assunto com o Sandro de Andrade, um dos fundadores da Banda Êxodus , a qual você citou, com louvor. É um serviço desafiador, pois, embora os documentos da Igreja falem há décadas sobre “Nova Evangelização”, os textos desses documentos ainda não viraram atitudes! E há muita lentidão nos processos da Igreja, sobretudo na comunicação, que inclui a TI e a música, que é uma linguagem.
    Penso que falta fomentar o diálogo; provocar a consciência e o sentimento das pessoas, sobretudo dos músicos e musicistas, para que descubram a própria identidade e saibam qual é o seu verdadeiro papel na evangelização através dessa arte. E se é este mesmo o seu lugar no Plano de Deus.
    Que O Senhor abençoe a sua vida!

  6. Junior Amorim disse:

    ” Deus nos confiou uma missão, que é de mostrar o seu amor”

    Então que seja da melhor forma que cada filho deseje mostrar, no ritmo que Deus inspirar! Que venha o novo ou o “comum” o importante é que traga mais e mais pessoas pro reino de Deus!

    Obs: Só pra esclarecer pra querida irmã Gessyca Ricardo na boa mesmo, o termo “Gospel” é qualquer tipo de música de caráter religioso e cristão, seja, louvor, adoração, evangélica(que fala do evangelho) Espirito Santo e similares termos Religiosos. Não existe música Católica e Evangélica, ambas são gospel! Gospel é um estilo que convém falar citar e mencionar qualquer dos exemplos citados acima. Anjos de Resgate, Adriana, Cosme, Flavinho, Ziza, entre outros, todos são cantores católicos do Gênero Gospel, assim como Diante do trono, Aline Barros e Kleber lucas que são de outra religião são cantores do gênero Gospel Também.entendeu? Só pra esclarecer mesmo irmã! tranquilo? Muitas vezes pensamos errado.

    Deus te abençoe e um grande abraço!

    • Astúlio da Mata disse:

      Profunda e questionadora reflexão. Só dizer pra ti, como precursor da musica católica, Bem vindo ao barco do aflitos e inquietos. Bem vindo a realidade desse trem chamado musica católica(despretenciosa, descompromissada e egoista.
      43-09135.0321
      Cantor, compositor, escritor, radialista
      Londrina-Pr.,

  7. nando disse:

    concoro de discordo… porque a musica do seu grupo também não passa de uma cópia da música secular… tire primeiro a trave do seu olho irmão.

    • Coelho disse:

      Olá Nando, valeu por compartilhar seu ponto de vista e por ter lido meu artigo.
      Minha defesa pelo “novo”, não é pelo “novo e inexistente” mas sim pela capacidade de se expor de forma verdadeira, sem medos, sem personalidade!!
      Não entrareri nos méritos do The Flanders afinal é um ministério de 12 anos de vida E Histórias de muitas alegrias, vitórias e conquistas!! Nenhuma cópia sem personalidade se mantém forte e firme por tanto tempo! Mas enfim, se vc puder voltar a ler e refletir um pouco mais sobre meu texto verá que estou em defesa de muitos e muitos ministérios que não são respeitados e que não tem a chance de mostrar seu talento porque são inovadores aos olhos da Igreja…defendo o direito do jovem ser jovem e ousado…não estou em posição de ataque e sim de defesa.
      fORTE ABRAÇO, FICA NA PAZ DE cRISTO!

      • GIGGIO DUTRA disse:

        CONCORDO COM O COELHO. NUNCA HAVERÁ, NANDO, UMA MÚSICA QUE NÃO SEJA PARECIDA COM OUTRA, POREM, A PERSONALIDADE DE CADA INDIVÍDUO É ÚNICA, POIS DEUS NOS FEZ ASSIM.
        O FLANDERS NÃO É CÓPIA DE NADA, É NOVO!!! EU TH A PRIMEIRA “FITA” DEMO DOS CARAS E SEI QUE SE RENOVAM A CADA TRABALHO, POIS VEJO NO TRABALHO DELES A PERSONALIDADE DE CADA UM.
        SOU DE CAMPO GRANDE – MS E DAQUI TA SAINDO OS NOVOS MILIONARIOS DA MUSICA NO BRASIL. ESTÃO FAZENDO O NOVO E SE DESTACANDO. NA IGREJA????? NEM AQUI NEM EM LUGAR ALGUM,,,, O NEGÓCIO TA FEIO MSM.
        CONTINUEMOS TENTANDO E PEDINDO A DEUS QUE DESTAQUE NA NOSSA INDIVIDUALIDADE OS TALENTOS NECESSÁRIOS PARA INOVARMOS A MÚSICA CATÓLICA NO BRASIL…ABÇOS…

  8. ANDRÉ GUERRERO disse:

    Pra mim é o seguinte:

    ” O Espírito Santo é pura criatividade”

    É criação, música é criação.
    Essa criação musical, é um processo de amadurecimento de sua sensibilidade musical dentro do estilo no qual vc realiza sua arte.

    Sou roqueiro a mais de 15 anos. Logo que entrei na igreja o Senhor me mandou que eu deixasse o rock de lado um pouco…
    Mergulhei Grupos de oração, vigílias, retiros, adoração, missa diária etc…
    Depois o Senhor me deu de novo o rock. Resumindo, ele me tirou do rock para eu me aprofundar nele, depois ele me devolveu para conseguir usar como arma de evangelização, o que não é fácil se tratando de Rock.

    Durante todo o processo Deus me aprofundou no sentido de minha existência… por isso digo der roqueiro não é só um gosto musical, têm toda uma atitude por de trás, e algumas delas lembram o cristianismo por exemplo:

    O roqueiro autêntico é mau visto pela sociedade, o católico autêntico também… por que?
    Por que ambos se posicionam independentemente de estar agradando ou não. E isso incomoda o mundo da “linha de produção humana”, tudo igual – opiniões, gosto, roupas…

    Bom para encurtar… De todo esse processo de transformação do homem velho para o homem novo, nascido pelo espírito, processo que está longe de acabar… Eu saí diferente, sou um roqueiro formado por Deus e formando-se nEle. O processo é lento.

    Contudo me descobri, sou roqueiro sim e autenticidade da música que nós tocamos vem dessa verdade.

    Eu me descobri em Deus!

    Viu! O Espirito Santo é criativo, ele criou em mim, humanamente e musicalmente. Há muito o que aprender principalmente humanamente, afinal não sou músico, sou roqueiro… rs rs rs

    Pra terminar esse comentário, vou deixar essa frase aqui:

    “A autenticidade do seu humano, está na verdade com a qual Deus inunda sua alma. A autenticidade musical, está na verdade com a qual o Homem inunda sua música”

    Fiquem na Paz…

  9. João Victor disse:

    Olá amados a paz,

    Primeiramente parabéns ao Coelho pela coragem.

    A Mesmice existe, as cópias existem, a criatividade pode até ser que não existe… Tudo isso pode existir, subexistir ou até mesmo desaparecer… Só não pode faltar a verdade e intimidade com Deus…

    Deus tem um chamado diferente para cada um…

    Eu conheço bandas, cantores que precisamente fariam diferença nos palcos dos Halléis, Grandes eventos… Mas infelizmente não há espaço para isso… Então o que fazer? PARAR? esses cantores devem parar? ficarem decepcionados?

    Conheço vários que não desistiram até hj, e estão fazendo a obra acontecer com verdade e intimidade… Vida de Santidade e testemunho!

    Infelizmente muitos colocam a Glória no Homem… o grande problema não é quem toca ou canta nos grandes palcos e sim à quem a Glória é dada!

    Não se esqueçam A Glória é de DEUS!

    Se posso colaborar com esse post é citando pessoas que certamente cantarão no maior palco, o Céu…

    Ai vai suscinta lista! Conheça tenho certeza que não perderá seu tempo:

    Gil Monteiro
    André Bolela
    Abner Santos
    Vinicius Del Bianco
    Maurinho Silveira
    Paulão e LU
    Banda Arkanjos
    Caio Bonicontro
    Aline Brasil
    Nandah
    Léo Mantovani
    Andréia Sales
    Alessandra Salles
    Laisinha Mota
    Bruno Camurati

    Novo, com criatividade e verdade! Garanto…

    PAZZZZ

  10. Amigo Fiel disse:

    Ola, gostaria de parabenizar o Fabio Coelho pelo artigo e pela missão que ele exerce muito bem na música católica. Posso citar aqui a Banda The Flanders.

    Podemos perceber que a Gravadora CODIMUC atualmente e a maior e uma das melhores no mercado fonográfico. Prova disso e o reconhecimento da Som Livre que distribui produtos da gravadora.

    Tenho muito respeito pelo trabalho da CODIMUC, foi é e pioneira na música católica. Percebo nos comentários assuntos bem chatos em relacionados a empresa.

    Vale lembrar o case bem interessante que talvez poucas pessoas saibam, depois que a CODIMUC e a Som Livre fecharam uma parceria para o DVD Rosa de Saron Acústico e ao vivo, a CODIMUC recebeu uma outra proposta da Som Livre, distribuir o DVD Anjos de Resgate – Ao vivo em Brasília.

    A Codimuc investiu pesado no DVD Anjos de Resgate – Ao vivo em Brasília, podemos perceber isso na qualidade e no conteúdo do produto. Nunca uma outra gravadora havia realizado algo parecido na música católica.

    A Codimuc não divulgou o motivo que o restringiu o fechamento do contrato com a Som Livre.

    “Nós recebemos uma proposta da Som Livre, mas não fechamos o acordo. Naquele momento eu não entendi direito o que estava acontecendo, mas sabia que tinha a mão de Deus nisso. Graças a Deus, agora CODIMUC e Canção Nova fazem juntos o lançamento do DVD/CD Anjos de Resgate – Ao vivo em Brasília. Isso é um marco na nossa história, é uma sequência de tudo o que a gente vem vivendo desde aquela gravação do DVD do Rosa, em que Deus virou a página da música católica”, afirma Eraldo Mattos presidente da CODIMUC.

    Com certeza se fosse feito com a Som Livre a exposição seria maior, mas Deus sabe o que faz. Então o acordo foi sacramentado celebrando vários anos de companheirismo e irmandade, na missão de evangelizar o Brasil e o mundo, CODIMUC e Canção Nova se uniram para lançar, juntas, o novo trabalho da banda Anjos de Resgate.

    Podemos perceber que a missão da CODIMUC vai além do trabalho comercial como feito citado acima por outros. Mas a fé na obra de Deus que é realizada ali.

    A Codimuc também realizou um grande feito no projeto ‘Um Só Coração’ que gerou 2 DVD’s celebrando a missão da gravadora com todos que passarão por ela. Logo depois veio a TURNÊ ‘Um Só Coração’ evento que contou com a presença de 10 bandas católicas. Foram muitas dificuldades, provações, muitas alegrias e vitorias.

    Seria impossível aos olhos humanos a Codimuc apoiar todas as bandas católicas que existe no Brasil. Mas o que podemos perceber e o grande apoio que ela oferece a vários estilos.

    Falta investimento de empresários católicos como acontece na música evangélica. Proprietários de empresas de estrutura de eventos, gravadoras, transporte, hoteleiros, casas de shows e dentre outros. Muitos são católicos mas ainda não abrem espaço para apoiar bandas, gravadoras e produtoras católicas.

    Se fosse lembrar tantos outros feitos da Codimuc não teria espaço para testemunhos de quem viveu bem perto o que acontece e aconteceu com essa empresa, evangelizadora e missionaria.

    • Olavo disse:

      E VERDADE A LUTA DA CODIMUC JA VEM DE UM BOM TEMPO E MUITAS AGUAS JA ACONTECERAM MAIS SEGUE FIRME CODIMUC E UMA GRAVADORA CRISTA CATOLICA E SOM LIVRE E OUTRA COISA SECULAR

  11. Bom dia caros irmãos,

    Estive estes dias acompanhando os comentários aqui colocados em relação ao artigo do nosso irmão Fábio Coelho (grande irmão) e exponho aqui minha opinião a respeito.

    Bem, antes de comentar propriamente o artigo gostaria de fazer uma colocação me utilizando aqui da sabedoria de Santo Agostinho: “In necessariis unitas, in dubiis libertas, in omnibus caritas” ( No imprescindível, unidade;na dúvida, a liberdade; em tudo, a caridade).

    Creio que um dos frutos mais preciosos que devemos colher de nossa caminhada, de nossa oração e de nossa música é a CARIDADE. Temos tanto a trabalhar, tanto a evangelizar e as vezes nos prendemos à situações e palavras que em nada constroem, quem em nada refletem o nosso chamado e ainda: em nada expressa a música que cantamos.
    Me refiro aqui aos comentários tecidos em relação ao nosso irmão Fábio Coelho. No que tange a discussão com relação ao seu artigo, ainda sim devemos ter a coerência e discernimento para comentar,mas podemos aprofundar sim. Mas com relação a pessoa dele ou a de qualquer outro seja músico ou não, dispormos das palavras para atacar, isso em nada contribui, em nada constroi.

    Percebam que no artigo é tocado na realidade de algumas bandas, mas em nenhum momento na pessoa de nenhum deles. Até mesmo quando é citado a referida banda de vários componentes e sua qualidade musical, aqui não se coloca em questão a capacidade pessoal de cada um , mas sim uma limitação de estrutura, de conhecimento e os fatores que levam a isso são os mais diversos e aqui não cabe julgá-los como realmente não o foi no artigo. Mas que isso sirva de questionamento para todos os músicos. Será mesmo que estamos dando o nosso melhor? Em que precisamos melhorar? Como podemos melhorar? E quem nunca passou por dificuldades em sua trajetória musical católica?

    Algum tempo atrás escrevi um artigo chamado “POR AMOR À MÚSICA CATÓLICA.” Vou postar em nosso blog e mando o link. Este gerou também uma discussão muito proveitosa acerca do tema.
    Aqui, no artigo do Fábio, vejo a mesma projeção, só que com um aprofundamento em um aspecto bem específico da música católica: a originalidade.
    Acompanho a música católica desde 1997. Já estive em muitas realidades de nossa música e posso afirmar que a “criatividade” é um dom do Espírito Santo que deve ser aflorado em nós que trabalhamos com a arte.
    Amigos, a novidade do Espírito deve estar presente em nossa vida pessoal, profissional, espiritual e transbordar em nossa musicalidade. É fato que temos referências, que sempre somos impulsionados pelo testemunho, estilo, nuances de uma ou outra banda. Afinal os que vieram antes e abriram o caminho para nós, são e devem ser sempre referência. Carregam em si esta grave responsabilidade de serem testemunho no palco e na vida.

    Mas daí, a partir disto, eu “talhar” a ação de Deus, em vista de uma popularidade fácil, ou de uma “carona” em cima do que já se tem. Isso é inadmissível! Isso não é evangelização. Isso é engano próprio. Mas isso acontece?????
    Acontece sim. Temos, enquanto músicos, assumir diante disso uma postura bem mais profunda: a de formadores!!
    Já parou pra pensar, você que lê agora, se o seu ministério de música, grupo de canto, coral, etc… tivesse tido uma formação humana, espiritual, técnica e musical bem consistente antes de iniciarem a caminhada? Teria sido diferente?
    Eu testemunho isso meus irmãos. Já tive a graça de montar e coordenar dois ministérios de música. Um em 1998 e outro em 2008 e como percebi que erros que cometemos em 98 não mais se repetiram em 2008. Novos desafios apareceram, mas a graça estava ali e diferente de 10 anos atrás tínhamos mais maturidade em percebê-la, disposição em acolhê-la e ousadia em colocá-la em prática.
    Hoje devemos olhar para os nossos irmãos e perceber neles a graça de Deus que os manteve firmes na missão de evangelizar pela música, que os mantem firmes no seu testemunho de vida, principalmente além dos palcos, além das guitarras.

    A maneira que eles cantam, dançam, ministram, tocam, deve ser incentivo para nós, para buscarmos novas maneiras de evangelizar, novas “epifanias” da beleza artística como dizia o Beato João Paulo II em sua carta aos artistas. Nunca copiá-los.
    Corremos o risco de suprimir a ação de Deus e de ainda prejudicar a missão e o trabalho daqueles que se empenham em uma vida de oração e trabalho em vista de bem cumprir sua missão de evangelizar através da música.
    Ainda que seja no mesmo ritmo, na mesma linha musical, porque não pode ser diferente na criatividade, nas letras, no modo de se apresentar? A diversidade na unidade deve ser nosso fundamento.

    Será que não chegou a hora do músico silenciar e escutar a voz do Espírito Santo?

    Não pretendo aqui esgotar o assunto, mas sim contribuir para que esta partilha gere os frutos necessários e daqui possamos colher bons frutos.

    Deus os abençoe!
    Coelho, estamos juntos irmãos, unidos na missão de evangelizar pela música.

    Toquem, cantem e evangelizem!

    Fabiano, Marta e Tobias

  12. Fabio Coelho disse:

    Gessyca Ricardo, vc sintetizou exatamente aquilo que eu gostaria de replicar aqui, PARABÉNS!!

  13. Caramba…
    Incrivel, eu concordo plenamente com o que o Coelho postou aqui… E simceramente não entendo o motivo de tantas criticas…
    Cara eu tenho 19 anos e de certa forma trabalho com adolescentes na minha paróquia, e posso testemunhar pra vcs o quanto a galera gosta de coisa nova, como já foi dito aqui, o Coelho não estava dizendo que é pra galera que curte pop e rock pararem tudo e começarem a tocar Baião, (que por sinal é meu sobrenome kkkkk) mas sim que as pessoas que curtem outros estilos musicais tambem se aventurem, se preparem, deem a cara a bater e peçam a unção do espirito para evangelizar.
    Realmente o musica toca os nossos corações, mas quando a musica é má qualidade, quando os musicos não tocam bem e tals, a evangelização fica complicada, as pessoas ficam dispersas, musicos de qualidade fazem toda a diferença.
    XXX, Amado, na minha opinião pra ser musico não precisa se formar não, precisa estudar sim, conhecer, Sinceramente, conheço “musicos” formados que sabem menos que os caras que ralam pra pagar aula de violão de fim no semana.
    Realmente nós necessitamos do novo na musica católica…
    Cara a musica Gospel, está anos luz a nossa frente neste aspecto, a musica secular arrasta milhões porque sabe oferecer todos os estilos… Porque nós não podemos tentar evangelizar com estilos diferentes?
    Acho que antes de vir aqui e criticar o que o Nosso amigo Coelho postou devemos realmente pensar em como está o cenário da musica catolica brasileira. É revoltante perceber o quão ruim está…
    E se opiniões como a do coelho não forem lançadas talves nada nunca mude.
    Que tal ao inves de criticar um post que nos chama a olhar a realidade, começarmos a pensar em formas de ajudarmos a melhorar a musica católica???
    Fiquem na Paz do Senhor
    Bjos a todos…

  14. Fabio Coelho disse:

    Olá roberson, vamos conversar sim sobre sua banda…posso tentar ajuda-los sim…será um prazer!! meu mail é fgcoelho@gmail.com

  15. Rafael Jesus – Essência. Desculpa irmão talvez tenha me expressado mal no meu primeiro post, mas o que eu quis dizer eh que a própria mídia enfoca mto no pop rock, só citei um exemplo (mau exemplo diga-se de passagem) do enfoque que dão a esse estilo. E hoje infelizmente existe (apesar de ser pregado nos grupos de jovens o contra) pessoas que assistem esse tipo de programação. Realmente precisamos de uma programação melhor pra juventude (Revolução Jesus é muito tarde, somente para jovens que chegam da faculdade e que muitas vezes nem podem assistir por causa dos inúmeros trabalhos) mas enfim aqui não vamos mudar a programação da mídia católica. Fique com Deus irmão. Ouvi suas músicas são realmente fantásticas. Parabéns.

    Só queria dar um testemunho que aconteceu esse fds. Eu tenho uma banda de Rock e nesse domingo participamos de um festival de artes numa comunidade de vida aqui em Joinville. Pela graça de Deus ficamos em 3º lugar (menos de 1 mês de banda, 2 ensaios e meio pra fazer a música) E o ministério que ganhou tinha 13 violões e 1 teclado. Era um projeto musical de um professor de música aqui de Joinville que pegou os alunos que ele estava ensinando e levou pro festival. Eu fiquei de cara com a apresentação deles. Qualidade mesmo. Uma vez chegaram pra mim e disseram: “Cara.. vc nunca vai tocar instrumento de corda, não é o seu dom” Hoje pela graça de Deus e por esforço próprio eu toco guitarra numa banda de Rock Alternativo. Ninguém aqui ta criticando, nem mesmo o Coelho, o fato de estarem surgindo bandas de rock mas eh preciso que surja algo novo, diferente. E não simplesmente cópia.
    Se chegarmos para aquele ministério de 13 pessoas e dissermos. “Continua assim, ta bom!”. Eles nunca vão mudar. As vezes precisamos que alguém diga. “Ei acorda… o caminho não é por aí!” talvez eles fiquem a deriva, tocando com centenas de pessoas e fazendo um som de talvez má qualidade.

  16. Matheus Vaz disse:

    Alguém aí conhece a irmã kelly patrícia ? Então, a nossa música precisa disso! Espiritualidade! Ótimo post Coelho! fica na paz Irmão.

  17. Onivaldo disse:

    Olá…a Paz!!!

    Será q o Coelho está vendo os comentários????
    Seria interessante ele se expressar aqui novamente.
    Se ele tiver coragem né…rsrs
    Pq ele bateu e saiu correndo.

    Abraços

    • Fabio Coelho disse:

      Olá Onivaldo e Lilian!! Hoje dei uma olhadinha aqui e li os comentários de vcs!! Acima de tudo respeito o ponto de vista de vcs e compreendi o que vcs acabarm compreendendo do meu texto e por isto queria bater um papo com vcs, colocando na luz o meu ponto de vista sobre o que vcs comentaram e dando a vcs a oportunidade de colocar novamente os seus pontos de vista…sempre na luz e sem rancar!! Meu msn é fgcoelho@hotmail.com
      Fica aqui meu convite sincero…espero vcs!! Forte abraço

    • Fabio Coelho disse:

      Paulo…meu msn é fgcoelho@hotmail.com vamos bater um papo…estou aberto as criticas…de coração!! Li que vc escreveu que o Flanders atrapalho o cronograma e também gostaria de bater um papo sobre isto…semrpe na luz ok? Fica aqui o convite…abraços

  18. Lilian disse:

    Olha se vc tá flando tão mal assim das pessoas q fazem novos ministérios de Rock, pq ñ vai vc msm tocar Baião?
    Pra começaar pra flar de DEUS, a gente só precisa ter vontade, se o Sr. acha q as pessoas flando de Deus com rock são ruins, o q vc tá fazendo da sua admrável vida corrida então?
    Quer dizer q se alguem começar agr, só pq é novo o ministério vai ser ruim ?
    Não entendo isso, se vc é de uma banda “Respeitada” ( o aspas, só pra indicar q pra mim perdeu o respeito, pq isso ñ se faz com ngm) o minimo q vc deveria fazer é dar apoio para as novas bandas q surgem levando DEUS as pessoas da forma q acharem melhor.

    Ainda se diz Cristão, então o básico q deveria saber, ñ sabe q é o 1° e mais importante mandamento: ” Amar a Deus sobre todas as coisas e o PRÓXIMO COMO A TI MESMO”. Ñ está cumprindo, Pq se alguém flasse isso do Sr. com certeza ficaria chateado, ou estou errada?
    Tenho apenas 13 anos, sempre aprendi com os meus pais, q respeito aos outros vem de berço, e é uma coisa q eu ñ vi em quem escreveu esse texto, q pra mim é um total desrespeito.
    Isso q acabou de escrever, entra em total contradição com as músicas q canta.
    Tbm ñ sou a dona da vdd, nem me sinto assim.
    Acho q deveria ser um pouco mais Humilde e apoiar quem está començando.
    Ñ tenho banda, mas me senti mto ofendida com tamanho desrespeito. Já q vc acha q Rosa de Saron, Adriana, Pe. Fábio de Melo etc. Tão importantes ( e são) , Me diz… Será q eles iam concordar com as suas palavras ?
    Reflita;
    ass: Lilian

  19. Eu concordo PLENAMENTE sem nada por ou tirar do texto que o Coelho postou aqui.
    Percebi que muitos concordam, outros discordam, outros reclamam bastante da falta de espaço.
    Já digo que, (com o pouco de experiência que tenho), pelo menos no meio Cristão, ESPAÇO SE CONQUISTA COM A GRAÇA DE DEUS!
    Bom, primeiramente vou comentar alguns posts deixados aqui, depois escrevo minha opinião geral sobre o post do Fábio Coelho.

    Pra começar, falando em falta de espaço, já cito o comentário do REMEMBERS que fala sobre o descaso com os ministérios que estão começando e o endeusamento dos artistas mais “antigos”.
    Na minha singela opinião, quanto mais portas fechadas e dificuldades eu encontrar mais certeza de que no caminho certo eu estou =)
    A estrada para o céu, para as coisas boas, para as coisas de Deus, é estreita.
    Jesus é muito claro quando diz: “QUEM QUISER, tome sua cruz e segue-me”. Talvez a cruz dos novos ministérios seja justamente agüentar as dificuldades no início da caminhada.
    Porque querer o espaço dos que são endeusados??? Querem ser endeusados também???
    Dê o seu melhor na posição em que você está agora!

    Concordo com a FERNANDA que falou da falta dos músicos católicos encararem seu ministério musical como MISSÃO e não meio de sobrevivência cobrando altos cachês para levar seus shows.
    A boa nova tem custado caro hoje em dia! hehe

    O DIEGO ALVES ELIAS diz que muitas bandas jovens cresceram assistindo a novelinha global Malhação.
    Pra começar: Quem assiste Malhação já mostra que não tá muito afim de ser um servo de Deus… Afinal uma novelinha que só despeja dentro das casas a promiscuidade entre adolescentes e jovens, não pode ser exemplo para músicos cristãos.
    Tá certo que os poucos programas religiosos tem deixado a desejar muitas vezes, mas isso não é desculpa pra assistir malhação.
    Vejo muitas jovens bandas católicas querendo imitar Charlie Brown Jr. e Cia, e o problema não está na banda que está sendo imitada nem no estilo, mas sim no simples fato de ser imitação, desejo utópico de alcançar a mesma projeção no cenário.
    Afinal eu vejo algumas bandas católicas que aparentemente nos fazem pensar com preconceito que são somente mais uma bandinha.
    O ADRIANO por exemplo citou a banda A.U.B.
    Eu os conheço desde 2005, e perdi o contato com eles por alguns anos.
    Quando os vi novamente (por foto.. todos estilosos… com roupas diferentes e cabelos picotados) pensei.. “xiii mais uma bandinha que vai fazer sucesso…. com as menininhas”…
    Até encontrá-los pessoalmente de novo, e ver que eles continuavam os mesmos e praticando mais do que nunca o Cristianismo, professando, vivendo e multiplicando a sua fé.
    Cheguei a ir em um Show da banda católica mais famosa da atualidade e consegui sentir a palavra de Deus vinda do palco somente através UNÇÃO da banda que fez a abertura do show. A banda A.U.B..
    Já da famosona, não VI NADA ALÉM DE TATUAGENS, CARAS, BOCAS, SAMPLER, E POSES…
    …. DEUS?… NEM OUVI FALAR NO SHOW PRINCIPAL.
    o FRED também em seu post fala sobre isso:
    …”as musicas eram tocadas de alma para alma sem pretensão de mídia”…
    Não que os A.U.B. imitem alguém, mas tudo isso me faz pensar que se eu quiser montar uma banda exatamente igual à outra que já exista eu até poderei, com tanto que se tenha unção na hora de ministrar. Afinal O ESPÍRITO SOPRA ONDE QUER!

    Percebo muitas vezes em shows no meio secular, os artistas sendo formadores de opinião, defensores de ideologias, e conseguem mudar muitas vezes a vida dos seus fãs pra melhor, fazendo-os PENSAR enquanto ouvem suas músicas. Vejo muitas bandas católicas fazendo fãs delirarem e chorarem ao invés de louvarem de forma consciente.

    O MARCELO DELFINO fala sobre algo muito importante: CULTURA MUSICAL.
    Eu sou pobre, filho de um pedreiro e uma dona de casa (sem querer me fazer de coitadinho). Mas por muitos anos cheguei a sacrificar até R$120,00 para investir em aulas de música. Perdi as contas de quantos professores de violão eu tive. E hoje em dia eu vejo muuuitos músicos católicos chorando pra pagar 40 “pila” por aula de música… EXPERIÊNCIA PRÓPRIA QUE TIVE COM MÚSICOS DE UM MOVIMENTO AQUI EM CURITIBA QUANDO FUI MINISTRAR AULAS DE TEORIA.
    A busca pela qualidade na música católica fez eu arriscar a própria vida (hehe) indo fazer uma faculdade de Música, ainda que minha missão fosse somente (na época) tocar em missas e grupo de oração. (minha missão ainda é essa TAMBÉM).
    Pe. Fábio de Melo já foi e é muito criticado por batizar músicas do meio secular e trazê-las para seus shows evangelísticos. Sabiamente ele ensina o conceito de sagrado, para aqueles que dizem que o julgam. “Sagrado é aquilo que foi recolhido. Que estava fora do templo e que agora está dentro do templo”.
    Dentro desse mesmo assunto ele comenta também: “É muito interessante a gente descobrir que dentro do contexto da cultura, o sagrado perpassa e invade esses lugares (secular)… ele está presente nesses lugares. E o que a gente precisa fazer é reconhecer.”
    E ainda completa: “eu gosto de ver o sagrado se escondendo atrás daquilo que aparentemente é profano”. Pois “Eu tenho a possibilidade de trazer, respeitosamente aquilo que não foi composto na intenção de evangelizar (a partir dos meus princípios). E se eu coloco no meu contexto, já posso dar um batismo aquilo e fazer acontecer dentro do que eu faço.
    Enfim…
    Busquei aprender muito no meio da música secular e concordo em partes com o DJ TAU, que diz que é um erro separar música religiosa da secular. Afinal se eu tivesse só buscado referências técnico-musicais em Agnus Dei e Pe. Zezinho eu estaria no “chácompão” até hoje hehe. Mas que fique claro aqui que até hoje sou levado a caminhos maravilhosos acompanhado do Espírito Santo de Deus através da música do Agnus Dei e Pe. Zezinho. (antes que isso também gere polêmica hehe).
    Canto em casamentos; em Jantares; e não posso tocar somente músicas religiosas nesses eventos. Nunca toquei por aí nos bares da vida, mas também nunca fui ignorante ao extremo em dizer o que ouvi certa vez na minha paróquia:
    …”a corda do violão dele estourou na missa porque ele tocou no baile na noite passada”… Querendo dizer que algum espírito maligno ou se lá o que, tivesse tomado conta do instrumento.
    O músico católico que havia tocado na noite anterior com seu violão em um baile para receber o ganha pão da família, não dormiu direito, acordou cedo pra servir e tocar na missa e ainda teve que ouvir isso?! hehe.
    O pior é que quando cobrei uma atenção especial para a afinação e qualidade na execução do arranjo de uma música para o grupo de oração, da mesma pessoa que o julgou, tive que ouvir: “ah ta bom assim! =) é pra Jesus”

    PELOAMORDEDEUS!!!! HAHA… JUSTAMENTE!
    SE É PRA ELE! À ELE O NOSSO MELHOR !!!

    Enfim… Hoje convivo com o relaxo de muitos músicos de missa e grupos de oração que tem condição financeira, e não estudam.
    Afinal… “ta bom assim! =) é pra Jesus!” =P

    continuando..
    A você, KADU REDENTORES, que fala que muitos sonhos de ministros de música são destruídos antes de serem começados por falta de apoio, eu cito Augusto Cury do livro “nunca desista dos seus sonhos”: “A juventude mundial está perdendo a capacidade de sonhar. Os jovens têm muitos desejos, mas poucos sonhos. Desejos não resistem às dificuldades da vida, sonhos são projetos de vida, sobrevivem ao caos. “(Augusto Cury do livro “Nunca desista de seus sonhos”)•
    E também cito Roberto Shinyashiki do livro “O sucesso é ser feliz”
    “Os Sonhos mantêm aceso o fogo sagrado em seu coração. Eles são a seiva da vida. Nós envelhecemos não porque o tempo passa, mas principalmente porque abandonamos nossos sonhos.”
    Então eu diria que nossos ministros de música estão cheios de DESEJOS.
    E desejos não sobrevivem ao caos.

    CONTINUANDO…
    OUPHIR, todos os estilos precisam ter o que você citou: PAIXÃO, PEGADA E RADICALIDADE.
    Você fala que está cheio de cantores de missa pagando de roqueiro.
    Está aí também o problema! Ta cheio de gente querendo pagar de roqueiro… sim!
    Mas temos que ter tocadores de missa ousados… ungidos… radicais… isso mesmo!
    Radicalidade! Mesmo que seja tocando “mãezinha do céu”!!! Ser radical é abraçar a causa… e ter noção do que o momento pede!… e fazer com que a música abra o peito dos fieis para que o Espírito Santo entre e faça maravilhas…
    Todos deveríamos ser cantores e tocadores de missa pra sempre, já que a missa é nosso dever cristão e somos músicos. As missas estão cheias de idosos desafinados porque os jovens não almejam o CRISTO NA EUCARISTIA, mas almejam cantar em palcos e viajar o Brasil “evangelizando” e por fim não buscam o combustível na missa dominical e também não servem mais nela.
    __________________ , , ______________________________

    Enquanto os músicos católicos quiserem encontrar o sucesso de seus próprios trabalhos, assim como uma banda secular, que faz isso pra ter seu próprio sustento, eles não verão Deus honrando sua missão.
    Eu sou prova disso, pois sou um pobre lixo, o mais pecador e descarado….
    Mas de uma coisa posso ter certeza…. O MEU TRABALHO DE EVANGELIZAÇÃO É FEITO EXCLUSIVAMENTE PARA QUE AS PESSOAS POSSAM VIR A ESTAR MAIS PERTO DE DEUS…
    E graças a Deus isso tem acontecido muitas vezes, mesmo eu não merecendo ser tal instrumento com minha música e poesia.

    Logicamente em proporção menor do que as bandas e ministérios mais famosos do nosso Brasil, mas já cheguei a tocar em palcos aonde a própria organização era contrária a minha presença…
    Já cheguei a tocar em lugares aonde eu imaginava que não tocaria….
    E com isso fui percebendo que se eu lutar para que meu trabalho seja reconhecido eu vou ficar na verdade mendigando migalhas e conseguindo como lucro somente alguns fãs, que não poderão ver o Cristo em mim. E eu não os estarei ajudando, mas somente fazendo-os serem meus fãs…. E disso a música católica está ficando cheia.
    Vejo menininhas gritando e chorando frente a músicos que se dizem cristãos católicos. E eles nem ao menos chamam a atenção delas dizendo que estão ali, não em nome deles mesmos, mas sim de Cristo; da boa nova!
    Quando eu aprendo a lutar para que o Cristo se torne conhecido e amado através da minha música, é Ele que fará sucesso..
    E com isso Deus me levará aonde ELE quiser…
    É aquele velho ditado:
    “A NÓS O TRABALHO! O JESUS O SUCESSO!!!”

    Se eu tenho fé, garra, PERSEVERANÇA e a vontade de ser um servo bom e fiel que usa bem os talentos recebidos de Deus, esses talentos irão se multiplicar….
    E não será uma grande gravadora católica, ou organizadores de eventos a nos impedirem que levemos a boa nova aonde Deus quiser….
    Creio que no meio secular podemos levantar naturalmente muitos questionamentos como os que foram levantados aqui nos comentários anteriores.
    Mas na música católica é muito diferente!
    Os valores são, ou pelo menos devem ser, outros.
    E se eu busco levar esses valores com a minha arte, eu também devo buscar inspiração no Espírito Santo de Deus…. Devo buscar inovar…..
    INOVAR!!!..
    É justamente essa a palavra chave no post do Coelho…
    MAS PORQUE INOVAR????
    Porque o povo, apesar de gostar, sem saber já esta saturado dos mesmos discursos e letras que variam sem sair da mesmice.
    Se for pra se espelhar em algum artista católico, que busquemos nos espelhar em elementos como, história de vida, testemunho, lutas,derrotas, vitórias….
    Busque bons exemplos e cante com A VOZ QUE DEUS TE DEU !!! Desenvolva-a conforme as SUAS possibilidades e não fique tentando imitar ninguém. Isso serve para o estilo musical também….
    Não nos espelhemos em estilos…
    O ESTILO DA MÚSICA QUE OUVIMOS É MERAMENTE O >>>VEÍCULO<<< QUE IRÁ LEVAR A BOA NOVA…
    Podemos levar Jesus pra dar uma volta em um fusquinha, ou em um camaro….
    O caminho a ser trilhado é o mesmo….
    Se o fusquinha for o mais ousado, andar por todos os lugares, tiver coragem de entrar em ruas estreitas, com pouca iluminação, não tiver medo de sujar a lataria andando na lama, e o camaro só quiser andar em avenidas principais, Deus irá pegar carona no fusca. PORQUE O NOSSO DEUS É UM DEUS OUSADO!
    MAS ELE SÓ SE FARÁ OUSADO ATRAVÉS DA NOSSA OUSADIA!!!

    Sejamos ousados no compor, no orar, no jejuar, no caminhar, no escrever, NO VIVER!!!!!
    Não nos preocupemos tanto em escrever as melhores canções, muito menos queiramos que elas toquem em todas as rádios…
    Mas vivamos de forma que nossa vida seja o próprio louvor… (acho que isso é de Santo Agostinho)
    “Pregue sempre o Evangelho, e QUANDO FOR NECESSÁRIO, use palavras.” [São Francisco de Assis]
    E assim com o Espírito Santo em nós, dos nossos pensamentos surgirão as melhores inspirações; das nossas mãos e caneta fluirão as melhores canções; dos nossos violões serão concebidos os mais belos acordes; e toda essa preocupação ficará em segundo plano. Pois estaremos totalmente a serviço de Deus e "enraizados e edificados em Cristo e firmes na FÉ!" (São Paulo aos Colossenses 2:6-7)

    E no fim das contas olharemos pra trás e perceberemos que combatemos-o-bom-combate- (tbm São Paulo) não importando aonde nosso trabalho de evangelização chegou.
    Porque geograficamente isso não tem importância mesmo.
    Pois de nada adiantaria que nossa música alcançasse todo o país ou até o exterior, se ela ficasse somente nos OUVIDOS dos fiéis.
    SE NA MINHA VIDA, MINHA MÚSICA ENTRAR PELO OUVIDO DAS PESSOAS, ABRIR O PEITO DELAS, ENTRAR NO CORAÇÃO E LAVAR A ALMA, FAZENDO COM QUE ELAS ABRAM OS OLHOS E A VIDA PARA O CRISTO, EU SEREI O CARA MAIS REALIZADO DO MUNDO!!!!
    Mesmo que isso só aconteça aqui na Paróquia São Jorge nas missa das 11:00 que toco aos domingos.
    Ah!… e se Deus quiser, ele poderá me levar a outros lugares também!
    AFINAL… “SE SOU FIEL NO POUCO ELE ME CONFIARÁ MAIS".

    ABRAÇO PAZ E SORRISOS
    RAFAEL JESUS – ESSÊNCIA
    Curitiba-PR

  20. Tell disse:

    Olá amigos. Vou falar que concordo, em termos, com o XXX. Imaginem como ficará a cabeça do Ministério de 13 pessoas que o “revolucionário” citou? Isso é atitude cristã? Desculpa,… mas tb não consigo ouvir a música de vcs,… o que vcs fazem é evangelizar? Irmão pensa bem nas suas palavras…. Evangelizar é Anjos de resgate, Dalvimar Gallo, Adriana, Eugênio Jorge, Diácono Nelsinho Correa, Pe. Fábio de Mello, Pe. Marcelo Rossi e até o Ministério de 13 pessoas. Se ouvir isso é não ser inédito,… desculpe! Vcs que eu não vou ouvir…… É preciso inovar sim,… mas sem perder o foco, sem perder a letra, a melodia,… a inspiração e a verdadeira noção de cristão!!!!!!!

  21. Dani Amaral disse:

    Só mais uma coisa! Sei q tem coisas q revoltam mesmo! Mas…como vc disse sobre o Ministério q tocou antes de vcs! Não é legal ficar criticando dessa forma! Temos q dar uns toques, saber conversar! Como eu disse! Tem coisas q revoltam mesmo! Mtos músicos católicos hj se acham artistas e Jesus é deixado de lado, mas temos q rezar mto por nós mesmo e por eles! Dou aula num conservatório da minha cidade! Eu sou o primeiro a ser a favor de q temos q estudar música com ctz! Agora, para ser um músico católico naum pode ser diferente! Temos q realmente estudar música mesmo, naum pode ser de qq jeito! Mas temos q rezar mto, colocar Deus em primeiro lugar e saber de que mais q fazer um show o nosso objetivo é resgatar as pessoas pro bem, prá Deus, tocando, cantando ow simplismente agindo! Abraço! ;)

  22. Não to aqui pra defender ninguém até porque o Coelho já é bem grandinho e não precisa de nenhuma viúva pra chorar suas pitangas, mas acho que o Coelho não citou nome de ninguém e não ofendeu ninguém. Todo mundo vem falar em ser de Deus, em ser Cristão e esquecemos que o primeiro mandamento que Deus deu foi o Amor. Sou músico (não sou formado em faculdade de música mas estudei bastante) e sei que essa raça é muito, mas muito orgulhosa e não aceita simplesmente uma crítica. Ninguém está forçando ninguém a montar uma banda de Maracatu, não coloquem palavras na boca de quem escreve. Tem gente falando em pentatônica, slap e tudo mais. Quero ver alguém colocar Slap nas músicas dos Flanders e ficar bonito….. Cada estilo tem um modo de tocar, esse eh o problema da maioria dos músicos IMATUROS tentam colocar tudo que sabem numa música só, num estilo só. E sabe como fica??? VERGONHOSO.
    Acho sim que o Coelho está certo, precisamos de algo novo. Ta na hora de começar a fazer algo de novo dentro da Igreja, senão vamos ficar há anos luz da música evangélica.
    Acho que tem gente ficando mto bravo por pouca coisa… Aí tem alguma coisa estranha… Acho que tem gente querendo teu lugar Coelho!!!! Inveja é um caso sério

  23. Dani Amaral disse:

    Fantástico! Ótimo o seu ponto de vista! Mas infelizmente, o q mais me preocupa, até mais doque as imitações é simplesmente o tocar por tocar, entende?
    Além de não tocarem bem, acabam se achando artistas…isso é fogo! O Verdadeiro foco, o Nosso Senhor Jesus, fica de lado e o culpado de tudo isso é o próprio povo!
    Sabemos sim que a música desperta emoção, mas tá na hora de termos discernimento!
    Abraço e parabéns pelo artigo!

    • Dani Amaral disse:

      Espero que vc naum me leve a mal! Nos revoltamos com mta coisa! Mas criticar por ex um ministério abertamente naum é mto legal! Acho q vc pegou pesado!
      Galera…vamos estudar música sim! Vamos fazer o melhor prá Deus como o Fábio disse, mas….procuremos não criticar as pessoas e sim rezar por elas! ;)

  24. Onivaldo disse:

    Olá, a Paz!!!

    Concordo plenamente com td o q o irmão disse… (o XXX)
    O Flanders, tirando o Tchelão, q é um exemplo de perseverança e luta para todos os músicos católicos, não passa de uma banda como outra qualquer. Os musicos nem são lá grande coisa e esse tal de Coelho aew (onde será q ele aprendeu a tocar baixo??? pelo amor dos meus filhos, fechem essa escola) não toca nada…
    Então quem ele acha q é pra falar essas coisas??? Vai estudar meu irmão…vai aprender a fazer pelo menos a escala pentatônica no baixo…aprende a aplicar um slap pelo menos…pq nem isso vc deve saber fazer…Pq se soubesse, não estaria falando mau dos ministérios e de outras bandas q ralam pra conseguir um espaço pra tocar e não como vc q deve ser um filhinho de papai q entrou no Flanders quando a banda já estava fazendo sucesso (graças ao Tchelão) e nem sabe o q é ralar pra conseguir algo na vida. Presta mais atenção nas coisas q tu diz meu irmão… vc não é melhor q ninguem não.
    Abraços

  25. Remembers disse:

    Olá paz a todos,na minha humilde opnião,existe sim uma certa máfia na musica católica. . .até pq hj vivemos uma sociedade em que a disputa é o que vale,já toquei em muitos festivais católicos e percebi uma certa indiferença com os artistas novos e um certo endeusamento com os artistas mais velhos,isso acaba desmotivando os novos…parece que quando aparece um ótimo cantor ou grupo católico eles buscam dificultar ao máximo o caminho deles com aquela mesma balela que vc tem que amadurecer ”AMADOOO”(affs),quando na verdade os olhos dizem: – Vc é muito bom e pode atrapalhar o meu caminho daqui pra frente!!!. . .é muito triste isso,sei que no meio musical católico existem muitas pessoas que querem se aparecer e até mesmo buscar um crescimento financeiro,até pq hj o mercado religioso,seja gospel ou sacro,é muito rentavel,tanto que as gravadoras seculares estão investindo nesse seguimento,mas generalizar a classe aí é brincadeira,até pq carater é uma coisa que vem de berço,e se uma pessoa não o tem pode estar na igreja á 20 anos que nunca vai mudar e isso inclui artistas católicos sejam famososo ou não,bons ou não…Deus abençoe á todos

  26. XXX disse:

    Olá… Bom dia… desde já agradeço a atenção de vocês da Codimuc em vir explicar tais fatos… só me sinto super chateado em liberarem que algo assim fosse liberado para ir a público… fica a pergunta:

    Como fica esse Ministério de 13 pessoas que foi citado como uma banda ruim ao ler uma mensagem dessa?

    Como fica as bandas que estão começando agora ao lerem que tem um cara que nem músico deve ser, porque músico para mim tem de ter estudado música e ser formado em música, e se ele fosse tal respeitaria a todos porque teria de ralar pra tocar, porque assinar como baixista é fácil, quero ver é ele SER BAIXISTA…

    Como fica as bandas que ralam para ir aos halleis, gastando dinheiro do seu próprio bolso para irem tocar, se preocupam onde vão dormir porque não tem as vezes lugar para ficar ou mesmo o que vão comer lá porque não tem grana suficiente para comer??

    Esse cara é mais um daqueles que “a sorte” (não sei se é sorte tocar numa banda como Flanders que só tem o tal conhecimento por causa do Tchelão) chegou pra ele, porque lee não precisou ralar como os caras do Rosa de Saron ralou… lá bem atrás o Rosa tbm gastou grana, tbm comeu o que comemos hoje nos Halleis porque o privilégio é outro… mas Deus sabe o que faz… o Rosa está hoje onde está porque ralou!

    Bandas como o Flanders não vão pra frente por isso… não por causa do som, porque tem quem goste… não por causa do Tchelão, porque ele tbm ralou no começo com o Rosa nos Halléis e sabe como é a dificuldade… mas não vão pra frente porque caras como esse Fábio Coelho não tem respeito nenhum com outros músicos, músicos aliás que são MUITO, MAS MUITO melhores que ele, se bem que não precisa muito tbm pra ser melhor que esse cara…

    Mas assim, apesar de esse blog ser cedido por vocês a cantores e músicos, acho que deveriam talvez passar por um filtro o que vai ou não ser liberado, pois é para mim a CODIMUC que passa essa informação, querendo ou não… quando um jogador faz penalti e perde o jogo por 1 a zero não foi o jogador que fez o penalti que perdeu o jogo, FOI O TIME…

    Sei lá… essa é minha opinião, acho que esse cara não entende nada de música pra falar um absurdo desses, e das pessoas que mostrei o que ele escreveu todos ficaram espantados em uma carta absurda como essa estar em um site da CODIMUC que por muitas bandas que estão começão hoje tem como sonho gravar seu material…

    Mas fazer o que né? Nem só de bons músicos, nem só de boas pessoas, nem só de bons cristãos vive esse mundo… e como diria a minha mãe: “Em meio as ovelhas as vezes tem muito lobo disfarçado”!

    Abraço a todos! FIQUEM COM DEUS!

    • Olá, Henrique, boa tarde. Alegria e paz!
      Mais uma vez obrigado por sua participação. Sua opinião é muito importante neste espaço que é, sobretudo, de discussão e troca de ideias.
      Por ser um lugar de discussões, o objetivo do blog é, sobretudo, instigar as pessoas pensar, a refletir e a se expressar. Por isso mesmo a opinião de cada pessoa, tantos dos autores dos artigos quanto dos leitores, é tão importante.
      Não temos o costume de colocar filtro, porque o espaço é para isso mesmo: para concordar, discordar, ponderar, etc. Só não publicaríamos um artigo se ele trouxesse alguma informação errada a respeito da doutrina da Igreja ou se houvesse palavras de baixo calão ou agressão pessoal a quem quer que seja. Assim como também não costumamos impor filtros para os comentários, desde que não extrapolem esses mesmos critérios.
      Quanto às opiniões contidas nos artigos, como falei anteriormente, não expressam necessariamente a opinião da empresa. Ou seja, quem escreve no blog não está falando em nome da CODIMUC e sim em seu próprio nome, são opiniões pessoais. Por isso os artigos são assinados, do mesmo jeito que acontece nos jornais, revistas, etc. Os artigos são assinados e expressam as opiniões dos seus autores.
      E aqui os leitores têm liberdade para colocar suas opiniões, que também são publicadas no blog e nem por isso expressam necessariamente a visão da empresa. O espaço é aberto, democrático e assim deve permanecer, para que não perca o seu objetivo.
      Por isso, reitero que você deve se sentir sempre a vontade para deixar a sua opinião aqui no blog.
      Mais uma vez, obrigado por sua participação e um grande abraço.

    • Fabio Coelho disse:

      Olá XXX, poderia ao menos colocar seu nome verdadeiro e mail pra gente começar a bater um papo de gente madura!!

      • Luiz Antônio Pereira disse:

        Fala sério! O XXX dá uma aula de civilidade e respeito, e você quer um papo maduro mais que isso? O lugar de debate é aqui. Fez o estrago no post, então responda aqui para que todos possam ver. Se houve arrependimento de sua parte em postar algo tão vazio de caridade e respeito, retrate-se, sempre é tempo, mas não venha com demagogia. E mais, antes um bando de 13 “ridículos” que se colocam a serviço do Evangelho com o que tem do que super pop-star “católicos” que em vez de tocar sua música, querem dar uma de teólogos e acabam trucidando a Igreja como temos visto na mídia secular.

  27. XXX disse:

    Bom brother… essá é a sua opinião e tenho de respeitar, porém aí lá vai a minha:

    Acho que para criticar você deveria ao menos ter um pouco de concepção no que andam fazendo… parar para pensarem um pouco no trabalho (se é que dá pra chamar isso de trabalho) que vocês vem fazendo.
    O que você acha que é ser diferente? Ser de Deus, depois ser do mundo e quando vê que não dá certo voltar para DEUS? Cara… não consigo se quer escutar a música de vocês, porque para mim é só um monte de barulho e que acima de tudo não passam mensagem de DEUS para ninguém, isso é ser diferente? Se for prefiro ouvir mil bandas estilo Rosa de Saron, mil bandas estilo Adriana mas que falem de DEUS… ou prefiro ouvir músicas seculares mesmo mas sabendo que são seculares… não ficar em cima do muro!
    Vocês nos halleis são as bandas que mais atrapalham, sabem que tem 30 minutos para apresentação nos módulos menores e levam uma hora só pra montar o palco! Isso é atitude de uma banda cristã? Se for eu não sei o que faço mais´, porque se vocês sabem que tem de trocar o palco inteiro para tocar é mais fácil falar que não dá pra vcs tocarem e deixar as outras bandas tocarem de boa… como falei. essa é a MINHA OPINIÃO…
    Quanto a ter estilos diferentes no meio musical vc deve estar de brincadeira… você está praticamente querendo forçar um cara que houve Rock a montar uma banda de Samba porque o Rock já está cheia de bandas ou então fazer um cara que gosta de Louvor a montar uma banda de Maracatú porque as bandas de louvores já são muitas!
    Pára cara… deixa cada um na sua… quem tem merecimento terá, quem não tiver não vai ter mesmo… aliás… vc citou as bandas que você viu no Hallel Brasília, mas os Halléis quem escolhe as bandas que lá estarão são os Organizadores, vai chorar lá para eles, as bandas simplesmente enviam material, mas quem chama são os organizadores, as bandas não são culpadas de estarem lá…

    Enfim, COMO A MINHA OPINIÃO vai ser minoria aqui porque o Blog é seu queria fazer um convite para ver se vc teria corajem suficiente para colocar essa carta nas comunidade do Orkut dos Halleis do Brasil…

    Aí sim você seria diferente, porque teve a capacidade de expor sua idéia a todas as pessoas de diferentes gostos culturais e musicais…

    Mas se não tiver a corajem eu mesmo coloco para você sem problema!Abraço a todos!

    • Olá, Henrique, primeiramente, obrigado por sua participação.

      Só preciso esclarecer uma coisa. O texto intitulado “Hora de virar a mesa… Onde está o novo?” é de autoria de Fábio Coelho, baixista da banda The Flanders, como você pôde notar. Porém o blog não é dele. Este blog é da gravadora CODIMUC, que abre este espaço para que os cantores, bandas e funcionários da gravadora escrevam textos opinativos.

      As opiniões aqui escritas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da empresa.

      Mais uma vez, obrigado por sua participação e sinta-se sempre à vontade para concordar, discordar, apresentar uma visão diferente, enfim, expressar sua opinião sempre que desejar.

      Um grande abraço

  28. Paulo disse:

    É brother, falou e disse td…
    Mas uma coisa vc precisa analisar com mais cautela irmão…
    Muitas bandas “famosas” como o próprio The Flanders não abrem espaço para bandas menores q por muitas vezes são ótimas mas falta-lhes oportunindades. Digo isso pq vi em muitos Halleis q participei onde muitas bandas menores sairam prejudicadas pela excesso d “profissionalismo” e extravagância de bandas “famosas”. Por exemplo… bandas como o Flanders q tinham 30 minutos para tocarem acabam atrasando todo o cronograma pq precisam mudar o palco e etc…isso irmão,prejudica e muito as bandas q querem ter seu espaço pra tocar. Veja primeiro a trave no teu olho, depois fale do cisco no olho do teu irmão… Gosto muito do Flanders, mas vc há de aceitar q existem muitas bandas tão boas qto vcs e q não são conhecidas….acho q vc não tem prestado atenção direito brother. Mas enfim, quem sou pra estar falando né?! Suas palavreas só tem forças pq vc é conhecido, senão seria apenas um como eu gritando na multidão. Grande abraço

  29. Roberson disse:

    Olá Fábio, a paz!!

    Somos de Joinville temos uma banda que está em fase de gravação. Precisamos muito da sua ajuda, pois é em cima do “novo” e do criativo que trabalhamos nossas músicas. Precisamos do seu contato, será que pode nos ajudar?

    A paz meu irmão. Parabéns pelo seu post.
    Fica com Deus.

  30. DJ Tau disse:

    Ninguém quer o novo Coelho, ninguém quem arriscar, ninguém quer mudar, ninguém quer perder o espaço já conquistado para desbravar novos “horizontes”. E eu acredito que na música católica, só falta ela ser católica. Perceber que separar o gospel do secular foi um erro que carrega marcas e culpas injustas até hoje, impedindo o surgimento do novo. Não se importar com o comercial pode ser um grande passo talvez… http://www.sacramix.com.br (um pouco do novo)

  31. Henrique disse:

    Curti o seu post!!!
    Concordo plenamente… mais lhe faço uma pergunta…
    vc mesmo cita em seu texto, que existe a desunião, q estamos parados…
    como podemo lutar contra isso?
    Mais como fazer isso?
    Existem sim grupos que podem VIRAR essa mesa..
    Existem sim, bandas e projetos que são inovadores no meio… mais em muitos casos são deixadas de lado… fazendo com que eles desanimem da missão.. muitas vezes por descaso dos próprios artistas que já estão na caminhada.
    Existe a ida e vinda nesse assunto.. o novo está “sumindo”, e quando o novo surge.. o velho no dá importancia, pois exige que ele já seja maduro para poder estar no meio!!
    Muitas vezes isso passa uma imagem de que isso não passa de um mercado competitivo…
    pode parecer pesado isso que falo.. mais é isso que senti na pele. Parecem que tem medo de perder o espaço!
    Queremos coisas novas sim… mais como faremos pra conseguir espaço, se eles lá em cima não estão ai para o novo…
    A cada dia que passa a igreja está perdendo, os eventos e … resumindo… a igreja não é a mesma de 3 anos atras!

  32. Chicao disse:

    Amigo, acho que de fato há muita imitação entre os músicos católicos.
    É grave a situação porque principalmente nos Ministérios nascidos ou derivados da RCC está se imitando até o jeito como se ora, e as revelações talvez nem sejam mais revelações…
    Aliás essa é uma realidade muito presente na Igreja. Mas falando dos músicos, o que se deveria imitar era a atitude dos primeiros cantores católicos que surgiram, que faziam música aos pés do Senhor, para agrada-lo e ajudar o povo de Deus a orar com o Senhor, e não imitar seu jeito de cantar dentre outras caracteríticas.

  33. Fernanda disse:

    Realmente é hora de virar a mesa, mas será que esta virada de mesa nao precisa passar primeiro por uma nova postura dos grandes exemplos que temos na nossa música católica. fico pensando fábio, que estes mesmos artistas já perderam a essêncai evangelizadora em algum lugar, hoje nossos artistas cobram autos cachês, vevem superficialidades que não condizem com a essência cristã. talvez seja preciso questionar as atitudes pessoais e o que elas geram ness “nova geração ” da música católica, nesses novos ministérios, que concordo absolutamente com voc~e são processos imitativos que muitas vezes resestimulam mais ,do que estimulam. Espero sinceramente que esta nova geração surja, com “velhos” e novos cantores e cantoras que façam da música católica ujma missão e não apenas e bom meio de sobreviv~encia. Paz e bem para vc. Fernanda

  34. Grande Coelho… cara… assisti o DVD de vcs e ficou animal… acho que se tem várias bandas de pop rock de hoje é pq a própria midia secular dá uma ênfase maior… Se assistirmos a “grande novela adolescente” Malhação… não tem 1 trilha musical de outro estilo.. somente pop rock… Hoje em dia a realidade das bandas são jovens de 16 a 23 anos que escutavam Charlie Brown Jr, Strike, Fresno, Nx Zero e outras bandas do gênero… Se eu curto esse estilo.. Por que não tocar algo que eu gosto??? Mas sim… se espelhar eh uma coisa… copiar eh outra… Viva o novo.. viva a revolução

  35. Marcinho disse:

    Humildade é fundamental. podemos ser exeleeentes musicos, ter tudo na mao, estudarmos muuito.. mas se n for com humildade, nao vale. tenho observado hoje que a maioria dos novos musicos catolicos tentam ser humildes, mas alguns nao sabem nem o que é humildade! acham que por ser boas pessoas sao humildes. se eu visse que voces estao errados, (nao estão, mto pelo contrario) isso é otimo. mas isso nao importa, o que importa é o que falaram de certo. ai mora a inovação, ter ideias, e deixar o outro ter ideias. abaixar a cabeça, escutar e tentar, mesmo que não goste. isso é ser musico catolico. sei disso porque isso me faz feliz, me faz sorrir. isso é Deus. nunca ter preconceito com o novo, mas sempre tentar passar uma boa mensagem com ele, mesmo que pra outros seja ruim.

  36. Xande disse:

    Será que a gente consegue?

  37. Fred disse:

    É vero!!! A música católica tá muito chata mesmo!!! Cópia da cópia!
    Não há oportunidade para os ministérios pequenos, mas também tem muito ministerio ruim por aí e tem banda q toca muito mas só faz o couver, não tem personalidade própria, medo de se expor e o principal está escasso:unção!
    O problema, no meu ponto de vista, não é o fato de todo mundo tocar pop rock mas sim de não ter inspiração mesmo! E isso não é um problema só da musica católica e sim da música atual. Não aguento mais esse monte de duplinha sertaneja esguelando a mesma coisa…
    As bandas da década de 80 tocavam o mesmo rock e cada um fazia o seu som, fantástico!!!!
    Me lembro dos encontros da RCC onde tócavamos musicas simples mas q penetravam a alma das pessoas… sabe porquê? Porque eram tocadas com a alma, era algo de alma para alma sem pretensão de mídia, sem preocupação com performance… bons tempos!!!!
    Acredito q hoje ainda tem muita coisa boa mesmo mas os produtores estão tão enfadados com a mesmice q não se preocupam em garimpar essas pérolas…e os festivais q teriam exatamente este papel não o exercem por falta de fidelidade dos seus organizdores com a evangelização (com exceções, claro!!!!)
    Me espanta muito a coragem do Fábio em postar este texto e me alegro ao mesmo tempo pois isto só evidencia q nossas almas estão sedentas de Deus, de um Deus talentoso e inspirador econtinua a inspirar corações!!!!

  38. Roberto disse:

    O pior é vc participar de um festival e ver três rosas de saron na final, mesmo tendo coisa boa muito boa ficando para trás.
    Participei de um festival no “oriente medio” e a pastoral da musica lá tava junto com o Hallel da “Àsia” e foi tudo carta marcada! É muito difícil trazer o novo quando quem tem o poder de divulgar e incentivar prefere continuar no mesmo do mesmo do mesmo!
    Tõ cansado pakas são 15 anos de estrada e cada ano que passa mais jabá e jabá na musica católica.
    Sofro isso na pele!!!
    Neste jogo o placar está INTERESSE COMERCIAL 10 X UNÇÃO ZERO!!!!!!!!!

    Deus tenha piedade de nós!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  39. Eu cito os dois problemas mais graves, ao meu ver. O primeiro é que os artistas da música católica deviam criar uma cultura de música. Cultura musical mesmo, como há cultura de música fora da música católica e fora da música gospel. Não dá para ficar só no mais importante: ser católico de verdade, conhecer e seguir a fé, amar a Eucaristia, servir a Deus, etc, porque isso qualquer católico pode e DEVE fazer, sendo ou não músico, cantor, compositor ou produtor musical. Os musicistas católicos estão deixando esvair a única coisa que os distingue dos demais católicos: o FAZER MÚSICA. Outro problema é que faltam lideranças no clero que tratem a cultura da música católica como algo estratégico e prioritário. Falo de lideranças MESMO: bispos e padres com influência nacional. Não falo de padres que apenas gravem discos eles mesmos. Falo dos que fomentem o cenário e a cultura de música católica.

  40. Yasmine Santos de Paula disse:

    Coelho, concordo plenamente o que vc postou! A música católica infelizmente não está com a mesma intensidade do que era antes.. E até tem alguns ministérios novos que são ótimos (não sei se você já escutou Banda Arkanjos, Davidson Silva e banda DOM, que são ótimos, e diferentes), mas infelizmente não há essa repercussão toda, talvez por que esteja muito focado aos antigos sucessos, tenho certeza que essas bandas, como muito outras que existem por ai escondida iam conseguir evangelizar, se os próprios organizadores de grandes eventos (Hallel e outros) optassem um pouco por elas, assim como por vcs o The Flanders! Bjs e até mais!

  41. Caraaacaa! Não sou a única que pensa assim \o/

    Concordo plenamente, Coelho.
    Ultimamente por exemplo, o que mais se ouve falar na igreja, é a dificuldade de evangelizar jovens: ” a molecada de hoje é isso…” ” não querem nada com nada” e por ai vai.. Mas também querem bater de frente com o mundão lá fora, sem ter o que oferecer dentro da igreja. Chegou sim a hora de mudar. Precisamos de ousadia!

    A Paz!!!

  42. KADU REDENTORES disse:

    CONCORDO PLENAMENTE COM OS FELIZES COMENTARIOS. É NECESSÁRIO UM NOVO EM CADA MÚSICO E PRINCIPALMENTE EM CADA CORDENADOR DE MUSICA DA IGREJA CATÓLICA, POIS MUITOS SONHOS SÃO DESTRUIDOS ANTES MESMO DE COMEÇAR POR FALTA DE APOIO E INCENTIVO …… NOSSA MUSICA CATÓLICA, POR UM INSTANTE TEM IDO DE ” LADEIRA ABAIXO”, PORÉM, AINDA TEM TEMPO DE MUDAR A SITUAÇÃO …..

  43. janauna disse:

    concordo com vc !!! os jovens tem tudo para revolucionar vamos nos qualificar vamos buscar o melhor, ñ continuar cantando ou tocando tocando de qualquer jeito pra Deus, Deus merece o melhor.
    a igreja é viva a igreja é jovem

  44. Wagner disse:

    Olá tenho uma Banda Católica de Sernatejo Universitário – Com o Nome Divina Graça somos do Paraná, e este artigo é motivador ou melhor estimulante, pois faz com que não percamos a fé e a vontade de evangelizar através do nosso som, muito obrigado, pelas palavras, e vamos em busca do novo…

  45. Ouphir disse:

    Concordo, aliás até o rock católico é “mais do mesmo”, nada novo, nada criativo. Vocais simples de cantores de missas, com guitarras com distorções. Sinto falta de pegada, de paixão de, de rockeiro católico e não de católico pagando de rockeiro.

    Falta presença, falta rebeldia que é natural do cristão e do roqueiro, que não se cala e que faz barulho para que todos ouçam ao Senhor.

    Fique com Deus Fábio e permaneça na fé.

  46. felipe disse:

    boa noite meu amigo!!!
    Parabéns pelo post… realmente o que vc relata nele com suas experiências é exatamente o que vem acontecendo no meio musical católico…. infelizmente falta inspiração aos novos músicos católicos que vem surgindo… porém tb acho que tem muita coisa boa escondida por ai… fora dos grandes centros …. de nossas capitais… sou de Campos dos Goytacazes/RJ…. aqui encontra-se um ministério de longa caminhada… com trabalho voltado ao público jovem e posso afirmar que o som que fazem eh totalmente diferente do que se vê na igreja católica… não é uma imitação … tratra-se de uma banda de personalidade ungida pelo senhor… fica aqui a dica pra quem quiser conferir… são os PEQUENINOS DO SENHOR …. inclusive eles estarão lançando seu cd no dia 22/10 no principal teatro aqui da cidade….
    home page http://www.pequeninosdosenhor.com

    um grande abraço e mais uma vez parabéns pelo post!

  47. aDiL disse:

    Consigo ver isso claramente aqui na minha cidade!
    Falo mais pelo lado simples da coisa. Pode haver falta de espaço, falta de criatividade, falta de inspiração do Espírito Santo, pode faltar muita coisa, mas a nossa principal carência é a falta de vontade de fazer o melhor.
    Festivais, composições, grandes eventos, tudo isso a gente consegue trabalhando arduamente pelo melhor pra Deus.
    Mas chamo aqui a atenção para pequenas atitudes de um músico de Deus.
    Quantos músicos da minha paróquia nem sequer param pra tirar uma música? Falo de acordes mesmo. Tocando em retiros, grupos, eventos e até mesmo na Santa Missa e poucos querem fazer o seu dever de casa de tirar uma música. Pegar o tom e as notas no momento em que devíamos estar preparados é mais cômodo!
    Mas se a gente se deixa conformar pelo que todos fazem a igreja não muda, o sentimento de mesma coisa permanece. A atitude tem que vir de nós, tendo esse tipo de atitude de fazer qualquer coisa pra Deus, chegamos a ignorar o que Ele fez por nós através de seu Filho.
    Mas não se pode parar, a busca pela técnica, a oração constante, a perda de noites de sono buscando aperfeiçoar-se, a ousadia, a docilidade e obediência em dizer sim a Deus devem ser algo constante em nossas vidas. Essas pequenas mudanças de atitude atraem a juventude, mudam o olhar, chamam a atenção. As pessoas devem começar a enxergar que os Católicos também dão o seu melhor pra Deus. Quando a mudança começa de mim é mais fácil de se proliferar.
    É fácil criticar o outro, é fácil exigir mudanças de quem já conseguiu seu espaço, difícil é começar a mudar. Muitas vezes a falta do novo se dá pela nossa falta de atitude.
    Tire uma música e use dela para fazer as pessoas dançarem, pularem, refletirem, chorarem, interagirem com outras pessoas, REZAREM, é pra isso que Deus te deu o dom da música.
    E se depois que tudo isso acontecer ninguém vier te agradecer, fique feliz, porque você foi canal pra Deus e não pra pro seu violão, sua guitarra ou sua voz.
    Vamos mudar, a nossa Igreja precisa de nós!
    O mundo precisa de nós!
    Deus precisa de nós! =D
    Graça e Paz!

  48. Eder Machado disse:

    Concordo com o Adriano… é meio difícil ter algo novo sem ter quem invista… quem valorize… quem aposte e compre a idéia!
    Tem muita gente boa pelo Brasil afora… eu sou vocal da Banda Luminus em Fortaleza e sei bem das dificuldades que enfrentamos… desde espaço, limitação de equipamentos, recursos, estúdios, público e até mesmo padres que queiram ajudar-nos na área espiritual… Tem gente que coloca duas caixas amplificadas na calçada da igreja na festa de padroeiro e acha que assim podemos fazer um super-trabalho… E podemos até fazer, mas não algo novo! No nosso caso, cada um tem seu trabalho e nosso ensaio semanal é 22h depois de um dia cansativo de trabalho/faculdade… Acho que para criar o novo é preciso pelo menos condições para tal e para muitos (até na igreja) ainda é perca de tempo se dedicar a música… Além do que acho que a música católica não tem de ganhar qualidade somente na técnica… enquanto na cabeça das pessoas R$10,00 de ingresso for caro ou R$20,00 num Cd original é absurdo a gente nunca vai poder experimentar o novo… É uma mudança de atitude e ideologia… Quisera eu que a gente, assim como tantas outras bandas levassem a música não somente como um mero serviço e necessidade dos grupos e paróquias, mas vai encará-la como meta, objetivo e meio para levar pessoas a Deus, tornando-a arte e valorizada entre nós. Não precisamos de shows para glorificar homens, mas tenho certeza que se homens puderem realizar show de qualidade muitas outras pessoas poderão conhecer um Deus diferente do que se pensa, que conhecemos ser jovem e cheio de planos para nós…

  49. Rafaella disse:

    Muito bom, falta querer tocar mais os corações de querer menos aparecer… a diversidade é importante

  50. adriano disse:

    cara, assino embaixo!!! sou músico, católico, tenho algumas composições e me esforço para não ser muito previsivel.
    mas tem um detalhe, e a codimuc continua aberta ao que é diferente, pq com certeza ela já produziu vários trabalhos sem caracteriticas comerciais (ex: marcelo franco, alexandre soul) mas ultimamente só pop/rock e alguns sem nada novo (como disse vc), como o A.U.B. que, com todo respeito e não estou querendo deturpa-los, tem um discurso muito fraco ainda….
    e as paulinas do pe. Zezinho? com todo respeito a história que eles construiram, q espaço dão aos jovens desbravadores?
    e a canção nova, q eu amo tanto!!, tbm não tem ninguém com uma estética diferente do pop/rock, e não tem um grande letrista..
    festivais são reflexos da realidade existente!! se o “sucesso” é tocar pop/rock dificilmente veremos algo diferente…
    fique registrado que eu gosto do rock católico, sou muito fã! mas concordo q é preciso mais criatividade, q só será possivel mudar qdo as gdes midias católicas apostarem em coisas diferentes, mesmo sabendo q há maiores chances de se perder dinheiro….e ganhar diversidade cultural!!!

  51. César disse:

    Meu irmão, você disse tudo! Eu também acho que não há espaço para mais imitação, é necessário CRIAÇÃO, e não se ter medo de mostrar o que temos pra dar, para ajudar na evangelização!!! Que a minha banda possa se inspirar neste teu artigo e nas palavras de Pe. Zezinho para inovar, amém! Deus te abençoe!

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