Evangelizar em zona confortável não é avançar pra águas mais profundas

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Comecei o dia lendo críticas, mais uma vez, sobre artistas, religiosos e leigos, padres etc etc… irem em programas seculares.

Sinceramente não entendo como as pessoas não cresceram sua visão de evangelização!

A crítica desta vez, foi ao programa do Jô. Não a entrevista e respostas do Dalcides, mas a pessoa do Jô.
O Jô é um dos entrevistadores mais inteligentes da TV brasileira. Quem viu a entrevista do Dalcides e a anterior, viu que ele tem o conhecimento, é estudioso muito mais que muitos de nós.
Porém, o programa dele é neutro. É um programa de entretenimento e tem um formato de entrevista, intercalado com “humor”. É normal do programa.

Desculpe dizer a vocês (e a quem não merece) que estamos regredindo na evangelização! Jesus a mais de 2000 anos atrás, era muito mais “cabeça” no formato de pregar o amor e a “misericórdia” do que muitos de nós, hoje, que nos dizemos líderes espirituais e ou religiosos.

Onde Jesus andou? Quantas vezes vocês viram Jesus no templo, e ou pregando dentro de igrejas??? Dá pra contar nos dedos, não dá?

Pois é… ele dedicou seu tempo as menos favorecidos, aos leprosos, coxos, prostitutas, cegos… enfim, dedicou-se àqueles que de uma maneira ou de outro era menos “dotados” do que era considerado comum: os excluídos e minoritários. Andar com santos é fácil! Com santos de verdade, com pessoas que tem grau de santidade (porque com os falsos santos, aqueles que se manifestam em tacar pedras logo de cara, é um saco <desabafo meu… é um porre mesmo!>.

Continuando… o convite de Jesus mais comprometedor para aqueles que aceitaram é o de lançar as redes em águas mais profundas. E o que isso quer dizer? Será que se resume a doar minha vida, todo meu tempo, atravessar 800 kms de carro, 3 mil kms de avião, 18 horas de estrada pra pregar em outra igreja, em outra paróquia? Pra pregar um retiro para pessoas que vão para o encontro porque de uma forma ou de outra, já sentiram que “precisam” ir????

Acredito que o convite é mais sério! pelo menos eu encaro com mais seriedade e afinco. Lançar as redes em águas profundas, é ir em lugares inusitados, em lugares onde reina “temporariamente” o que não é de Deus. Assim como tem um trabalho que a minha amiga Maristela Ciarrocchi sempre comenta comigo que é de um grupo de jovens em SP (ao qual ela já acompanhou e adora fazer) que levam rosas para prostitutas em SP, num dos pontos de maior prostituição naquela cidade. E falam de Deus, do amor… e mais do que falar, os jovens evangelizam simplesmente com o ato. Ato HERÓICO sim, porque colocam até suas vidas em risco! (estes lugares tem homens, líderes destas prostitutas que estão ali vigiando os lucros e rendimentos da noite).

É assim o exemplo de Jesus não é? Ou será que eu tô errado? Ou será que a igreja tem que fazer diferente do exemplo do próprio Cristo?

Sinceramente, não entendo os críticos de plantão, conhecedores de toda a causa… livres de erros e pecados, que neste momento, podem se colocar em condição de ataque. Se veem só evangélicos na tv secular, reclamam porque os católicos não vão “além”… Se veem católicos, reclamam do lugares que eles estão.

Evangelizar em zona confortável, não é avançar pra águas mais profundas. Talvez no Jô, e em muitos programas destes, é que temos que lançar a REDE. Porque não se salva alguém que já está salvo… o salva vidas não sai jogando a bóia, pra quem está na areia da praia… correto??

Avançar para águas mais profundas tem que lançar a rede pra tirar do INFERNO. Ou eu tô trabalhando errado?

Parem nesta semana santa e sigam o exemplo do MESTRE!

Eu hein!?

André Simão

Gerente de Marketing da CODIMUC
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10 respostas a Evangelizar em zona confortável não é avançar pra águas mais profundas

  1. Everaldo disse:

    CONCORDO ANDRÉ, COM ESTE SEU POSICIONAMENTO, TEMOS QUE EVANGELIZAR AOS DOENTES DE ESPÍRITO, AOS IRMÃOS QUE ESTÃO AFASTADO DE JESUS, POR NÃO CONHECE-LO. SOU POLICIAL CIVIL, E ACHAVA QUE NUNCA IRIA FAZER UM TRABALHO DE EVANGELIZAÇÃO. SOU CONVERTIDO CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO (CATÓLICO).VIVO A MINHA FÉ. CERTO DIA FAZENDO ENTREGA DE SOPA AOS MORADORES DE RUA, FUI SURPREENDIDO PELA REAÇÃO DE UM DELES; QUE DISSE: VOCÊ QUE JÁ ME MANDOU PRA CADEIA, HOJE ME ALIMENTA! RESPONDI MUDANÇA DE VIDA. VIVA A JESUS, IDE E EVANGELIZAI EM ÁGUAS PROFUNDAS.

  2. O Pe. Zezinho,scj um dos maiores evangelizadores através dos meios de comunicação do Brasil, homem bastante sensato, disse certa vez em uma formação que não vai nesses programas de emissoras seculares, e não só pelo fato de ser padre, mas por ser cristão. Basta lembrar da participação do Pe. Fábio de Melo no programa Silvio Santos, foi tão ruim que ele se sentiu na obrigação de pedir perdão ao publico, e o fez em seu programa na canção nova.
    Acho que o problema não está naqueles que não querem sair da igreja para evangelizar, mas o perigo está naqueles que querem sair para se tornar “estrelas”.

  3. Walace Souza disse:

    Temos que sair dos comodismos pastorais!
    Muita gente fazendo “evento” em Paróquias e afins, mas sem contexto evangelizador.
    Se faz mais hoje dentro da Igreja para mostrar serviço ao Padre do que para evangelizar. CHEGA!
    Sou a favor dos artistas Católicos que tem evangelizado em progamas e palcos seculares. Estão fazendo o que Jesus pediu. Palmas pela atitude!

    Paz e Bem!

  4. Luiz Antônio Pereira disse:

    O problema é que o Jô sempre ridiculariza religiosos que vão lá no programa dele. Não perde uma oportunidade para alfinetar a Igreja e já se declarou ser católico dissidente. Ora! Só há um jeito de ser católico, sendo fiel à Igreja católica e sua doutrina. Não adianta ser “devoto” de Santa Rita de Cássia e atacar pedras na Igreja da qual ela é exemplo e fiel seguidora.
    Não acho que deva ser proibido esses católicos irem em programas seculares. há programas seculares de muito bom ar, sérios, mas programa do jô não dá, né! cada vez que um “líder” religioso vai lá, Jesus leva um tapa, pela ridicularização, piadinhas, afrontas. Igreja é coisa séria!

    • Luís Felipe disse:

      Luiz, e você acha que um cristão não deve estar disposto a dar a cara a tapa? Por que os católicos que foram lá não se prepararam para essas alfinetadas, já sabendo que o Jô é assim? Inclusive é uma ótima oportunidade de mostrar o ponto de vista de um cristão acerca desses pontos polêmicos…

  5. Elilton banda totuus disse:

    Olha amigo muito oportuno esse comentário ,mas precisamos citar os músicos das missa que não querem sair , pra jogar suas redes em águas profundas eles precisam acorda pra esta situação amem,

  6. Emanuel Postui disse:

    Ótimo texto!
    Conversando com um amigo, ele comentava que queria fazer uma banda de trash metal católico e tocar em bares pois é lá que precisa uma evangelização mais profunda.
    O início do Rosa, era tocar em praça pública para que o jovem senti-se vontade de fazer parte do mesmo mundo em que eles viviam!
    Está na hora de sermos ousados! De ir a luta e retirar estes ótimos frutos de locais de podridão!
    Acredito que isso até não seja águas tão mais profundas para Jesus… pois ele iniciou sua obra com a ‘ralé’ da época. Mas para muitos que estão acostumados com o fato de ficar apenas no seu mundinho igreja, tocar violão em praça pública seja as águas mais profundas.
    Vamos aos poucos… não precisa fazer nada afobado. Pequenos gestos, grandes mudanças… grandes evangelizações!
    Paz e bem!
    Emanuel Postui – Banda Queda Livre Curitiba/Pr

  7. Concordamos com você! Eu, que pertenço a um Ministério que evangeliza tocando axé e swing, sei como é enfrentar esse preconceito bobo. As pessoas se preocupam mais com a forma que com o conteúdo e acabam prejudicando o anúncio do Evangelho.

  8. Adelcio Aparecido Dos Santos disse:

    FATASTCO MEU IRMÃO ESTE COMENTARIO SOBRE EVANGELIZAR PARA AS AGUAS MAIS PROFUNDAS, ACREDITO QUE VISÃO DO CRISTÃO TEM QUE SER CADA DIA MAIS APRIMORADA NESTE QUESTA DE LANÇAR AS REDES PARA AGUAS PROFUNDA!

  9. Paulo disse:

    Falou e disse td…
    Evangelizar quem já conhede Deus é fácil msm. Ir para as ruas, onde muitos realmente precisam de Deus ngm quer fazer,e pior, ainda criticam quem o faz. Lamentável

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