Você chega em uma loja, a atendente te trata super bem, você retribui a gentileza e sai de lá feliz!
Você vai à missa e sente como se todos lá fossem teus amigos, canta, reza com eles e vive momentos da mais pura tradução do que é comunidade.
Você vai almoçar e o garçom é aquele rapaz atencioso e educado, você sai de lá como se tivesse sido servido por um amigo.
Você pega seu carro, e um carro a frente está andando devagar demais, você buzina, grita, fala mal! Passa por ele cantando pneu e nem se da conta de que era a atendente da loja que anteriormente tinha lhe tratado com todo respeito, atendente essa que acabara de tirar carteira de motorista e só precisava de um pouco de compressão no trânsito!
No seu trajeto vai caindo uma chuva forte, ao ponto que quando você para no sinal, atravessa à rua uma pessoa, com coisas na mão, toda encharcada, e você não pode ajuda-la, pois tem pressa de chegar e, além disso, nos dias de hoje temos que tomar cuidado com estranhos. Você nem nota que minutos antes tinha dado “Paz de Jesus” para aquela pessoa na missa.
Você chega em casa e toca o telefone, alguma promoção de telemarketing, com toda estupidez do mundo você praticamente humilha o atendente, dizendo que tem mais o que fazer, com a hostilidade de um animal. Mas nem percebe que a voz do outro lado da linha era do nobre garçom, que trabalha em dois empregos pra poder pagar a faculdade!
Essa metáfora é pra gente entender que, não é a ocasião que nos torna boas pessoas, não adianta você tratar bem as pessoas quando estiver na sua zona de conforto, na sua região de interesse!
Deus vê o coração muito além do que nós chamamos ser, uma boa pessoa!
Você é bom?
Com quem?
Maikon Máximo
